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O instrumentista e o cirurgião

Da coluna de Carlos Damião (ND, 09/11/2012)

“Concordo com você. Também estou muito longe de questionar a legitimidade do mandato de um vereador, sobretudo pela importância. Mas estou há muito tempo questionando, e com muita ênfase, a legitimidade que teria esse grupo para tratar de questões complexas como o planejamento urbano, com a capacidade técnica diversificada que sempre se apresenta e nunca focada nas disciplinas que são solicitadas para a elaboração de planos diretores. Então, penso que os vereadores poderiam se preocupar com questões importantes ligadas à cidadania do florianopolitano: como o acesso foi modificado? A área de sobra aumentou? A densidade habitacional futura promoverá saturação do sistema de esgoto? A nova proposta oferece escola a todos habitantes da região? E não desenharem a cidade como estão fazendo há muitos anos. Para mim é o instrumentista dizer como o cirurgião deve fazer a coisa”. Opinião do leitor José Luiz Fonseca da Silva Filho, que eu assino embaixo.

Própria carne

A reação do prefeito eleito Cesar Souza Júnior às mudanças de zoneamento promovidas em Florianópolis, expressa em entrevista ao colunista do ND Roberto Azevedo, revela que há muito que melhorar no relacionamento entre o Executivo e a Câmara da Capital. Até porque, os maiores entusiastas das alterações aprovadas esta semana são justamente vereadores filiados à coligação que elegeu Cesar.

Facada

Ao contrário do que propagaram nas redes sociais, em defesa da Câmara, os projetos que mudam o zoneamento na Capital não têm o objetivo de abrir espaço para o Minha Casa, Minha Vida. Por uma razão muito simples: o preço dos terrenos em Florianópolis extrapola – em muito – os limites financeiros para empreendimentos sociais. A prova é que a prefeitura não desenvolveu programa de inclusão habitacional nos últimos oito anos na cidade.

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