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Reforma da ponte vai atrasar de novo

Colocação dos pilares que ajudarão a sustentar a estrutura vai até dezembro
A sexta das 16 estacas que vão segurar a estrutura de sustentação da Ponte Hercílio Luz já aparece sobre as águas da Baía Norte, na Capital. Mas o prazo fixado em maio pelo Departamento de Infraestrutura (Deinfra) para a colocação dos pilares – o mês de setembro – agora vai ficar para o final do ano.
O atraso interferiu no prazo para concluir a base de ferro, uma espécie de ponte sobre a ponte, esperada para junho do ano que vem. O governo já fala em terminar a fase mais delicada da obra no final de 2012.
Conforme o engenheiro do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) Antônio Carlos Xavier, o estaqueamento está demorando porque a profundidade da água até a rocha era maior do que a esperada.
– Nossa previsão era 30 metros de profundidade, mas, na hora de colocar as duas últimas estacas, chegou a 50 metros – justifica Xavier.
As primeiras quatro estacas precisaram de cerca de 15 dias cada para estarem fincadas no fundo do mar. Mas o trabalho de instalação das duas últimas já dura 25 dias.
A estaca é uma camisa de aço oca, colocada com a ajuda de um guindaste, que fica sobre uma das duas balsas da obra. Depois é preenchida com concreto e ferragem. Cada grupo de quatro pilares receberá mais duas barras na diagonal para reforçar a estrutura. Sobre as bases de concreto, erguidos ao nível do mar, serão construídas as estruturas de aço, ligadas à ponte por macacos hidráulicos. Após essa fase, começa a troca das barras de olhal, rótulas e bases das torres.
– Paralelo ao estaqueamento, os operários estão montando as treliças metálicas. A estrutura de sustentação deve estar pronta até o final do próximo ano – afirma o presidente do Deinfra, Paulo Meller.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Valdir Cobalchini, o atraso não deve influenciar o prazo de entrega da restauração da ponte, previsto para dezembro de 2014, quando termina o mandato do governador Raimundo Colombo.
Para o engenheiro mecânico Honorato Tomelin, que presidiu a Comissão de Recuperação da ponte, é preciso agir rápido devido ao perigo de desabamento. Segundo ele, se a ponte cair, além de poder destruir as casas próximas às cabeceiras, há o risco de formar-se uma onda gigante.
– Não temos estudos comprobatórios, mas a ponte irmã da Hercílio Luz, a Silver Bridge, ruiu sobre o Rio Ohio, nos EUA. Foram achadas peças de 200 quilos a 700 metros de distância. Pode acontecer algo similar aqui – alerta Tomelin.
(Por Roberta Kremer, DC, 03/08/2011)

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