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Salas das oficinas de arte do CIC são reinauguradas hoje

Depois de dois anos em reforma, Fundação Catarinense de Cultura entrega os primeiros espaços do Centro Integrado de Cultura, na Capital. Conclusão da obra ainda não tem data definida e vai custar R$ 20 milhões

A reforma da salas das oficinas de arte do Centro Integrado de Cultura (CIC) está concluída. O espaço ainda está vazio e, gradativamente, durante as próximas semanas, receberá de volta a maior parte dos equipamentos. As aulas também voltam a acontecer, garante Joceli de Souza, presidente da Fundação Catarinense de Cultura (FCC). A reinauguração ocorre hoje, às 15h.

Esta é a entrega do primeiro módulo reformado do principal centro de cultura do Estado pelo atual governo. A reforma se arrasta há dois anos. Segundo Joceli, a ala Sul, que fica à esquerda da porta principal, a partir da Avenida Beira-Mar Norte, ainda terá outros módulos prontos este ano.

Desta ala, a população terá de volta o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc), os camarins do teatro, banheiros e boa parte da jardinagem que fica na parte externa. O prédio já está pintado. Os dois principais espaços, o Teatro Ademir Rosa e o Cineclube Nossa Senhora do Desterro, que ficam no centro do prédio, só devem ser concluídos em 2012.

Conforme Joceli, no início de abril será lançado o edital para reforma do teatro e do cinema, com um custo de R$ 5,9 milhões. O prazo para conclusão é de um ano, com a reinauguração prevista para acontecer no primeiro semestre de 2012.

O presidente da FCC lamenta que as obras tenham sido realizadas nos anos anteriores de maneira desorganizada, sem um cronograma.

– Sou um técnico e estou seguindo uma agenda para entregar o CIC de volta à sociedade o mais rápido possível e sempre em módulos.

Para desânimo de quem é frequentador do espaço, a ala Norte, que fica à direita e abriga a administração do CIC, da FCC, o Espaço Lindolf Bell, o Museu da Imagem e do Som (MIS), a sala de dança, que vai ocupar as dependências da Academia Catarinense de Letras, que recém deixou o prédio, o Ateliê de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Atecor) e a nova versão do Café Matisse, não tem data nem para o lançamento do edital de reforma, tampouco de início das obras. O Espaço Lindolf Bell e o MIS já têm boa parte do espaço em estágio adiantado de recuperação.

A obra enfrenta duas auditorias. Uma interna, da Secretaria de Turismo, Cultura e Esporte (SOL), e outra, do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A reforma total, incluindo os equipamentos, é estimada em R$ 20 milhões.

(DC, 30/03/2011)

O começo de artistas renomados

As oficinas do CIC estão na gênese de artistas contemporâneos de Florianópolis. Fernando Lindote passou por ali como professor e Paulo Gaiad, como aluno. Neno Brazil, Onor Filomeno e Hugo Mund Júnior ministraram aulas. Jayro Schmidt e Bebeto continuam sendo professores.

As oficinas são anteriores ao CIC. Foram criadas em 1981, por José Silveira d’Ávila, na época diretor do Masc, um ano antes da inauguração do complexo. A gravura fazia parte do núcleo inicial, com pesquisa em litografia, seguida pela xilogravura, desenho e tapeçaria. Com a transferência para o CIC, as aulas ganharam um espaço mais adequado e, a partir de 1987, começaram a ganhar consistência, com uma geração notável de professores e alunos.

O objetivo fundamental é a formação do artista por meio da experimentação e da discussão dos processos artísticos, o que deverá continuar em vigor. A próxima oficina já confirmada é Rumos Jornalismo Cultural, do Núcleo Itaú Cultural, nos dias 2 e 3 de maio. De acordo com a Diretoria de Difusão Artística do CIC, uma nova agenda está sendo organizada. Uma das oficinas será a de percussão para a segunda quinzena de abril. A Escolinha de Artes vai atender inicialmente crianças das comunidades do entorno do CIC.

(DC, 30/03/2011)

Obra com duas auditorias

Duas auditorias verificam os investimentos feitos pelo governo do Estado de Santa Catarina na obra de recuperação do Centro Integrado de Cultura. Uma auditoria interna é da SOL e, a outra, do TCE.

Segundo o diretor de Licitações e Contratações do Tribunal de Contas, Pedro Jorge Rocha de Oliveira, no dia 24 de março foi realizada uma verificação da obra a partir de projetos e do memorial descritivo.

Este trabalho deve durar ainda mais oito ou 10 dias. Depois desta etapa, haverá um trâmite interno com um exame técnico dos aditivos contratuais realizados ao longo da reforma. Conforme Oliveira, em 45 dias haverá as conclusões finais dos trabalhos.

Sobre os procedimentos da SOL, o governo argumenta que houve uma interrupção dos pagamentos. A construtora Salver Empreiteira Mão-De-Obra Ltda, de Ituporanga, contratada para fazer as obras na ala Sul, a um valor aproximado de R$ 7 milhões, teve os pagamentos interrompidos. Restaria somente o pagamento da última parcela, no valor R$ 1,4 milhão, cujo pagamento está condicionado à conclusão da obra.

A SOL também contratou uma empresa para realizar a supervisão do andamento das obras que mantém relatórios periódicos para a Secretaria. A Salver foi procurada pela reportagem, mas não houve interesse em falar sobre o assunto.

(DC, 30/03/2011)

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