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Estudo vai determinar viabilidade do Porto Turístico

No valor de R$ 1,875 milhão, a pesquisa e o anteprojeto devem ficar prontos dentro de seis meses

Um dos principais anseios do trade turístico da Grande Florianópolis deve começar a sair do papel nesta semana. O Deinfra vai anunciar a empresa vencedora da licitação para desenvolver estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental e o anteprojeto de um Terminal Portuário Turístico Internacional de SC. A análise custará R$ 1,875 milhão.

O porto terá finalidade exclusivamente turística e deve ser localizado na costa continental da região da Grande Florianópolis, de acordo com o edital de licitação. O nome sugerido para o empreendimento é Porto Turístico Internacional de Florianópolis – Portifloripa –, e deverá ser instalado em área ambientalmente licenciada, com infraestrutura de transportes, locomoção, comunicação e hospedagem.

Os recursos para o estudo estão previstos por convênio assinado no final de 2008 entre o Estado e o Ministério do Turismo. O edital de licitação foi aberto em julho de 2009. Umas das três participantes foi considerada inabilitada e entrou com recurso em agosto daquele ano. Em março de 2010, o recurso foi negado. A classificação final da concorrência foi divulgada em 1º de junho.

A empresa Prosul – Projetos, Supervisão e Planejamento levou o primeiro lugar. O presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Romualdo França, explica que outras empresas ainda podem se manifestar até o final da semana, por isso não confirma o nome da vencedora. Procurada pela reportagem, a Prosul preferiu não se pronunciar.

A partir da publicação da ordem de serviço, o estudo tem prazo de seis meses para conclusão. Um dos entusiastas do projeto, o diretor de Turismo da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif), Ernesto São Thiago, destaca a importância da estrutura para estimular o turismo náutico na região. Ele acredita que o empreendimento possa ficar próximo a Biguaçu, uma vez que há a previsão de instalação de um estaleiro da OSX na cidade.

A profundidade da Baía Norte será um dos desafios a ser enfrentados, na opinião de Cláudio Brasil do Amaral, fundador e consultor técnico da Associação Brasileira de Terminais de Cruzeiros Marítimos (Brasil Cruise) e presidente do Instituto Marinas do Brasil. Ele reclama dos sucessivos aterros na região – as avenidas Beira-Mar Norte, Continental e de São José, o Terminal Rodoviário Rita Maria, o aterro da Baía Sul e da Via Expressa Sul – que teriam provocado o assoreamento da baía.

– O leito do oceano ficou desconfigurado, ninguém sabe exatamente a profundidade ali. Antes tinha uns 4m, agora deve ter 2,3m ou 2,7m. A carta náutica não é mais confiável.

Amaral diz que um navio de cruzeiro tem, em média 7,5m de calado – a parte que fica abaixo da linha d’água. Para comportar uma embarcação dessas, o canal deve ter pelo menos 10m de profundidade.

(Por Alicia Alao, DC, 15/06/2010)

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