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16/04/2008
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Anita Pires assume a Fundação Catarinense de cultura com a proposta de ouvir a classe

Anita Pires assume hoje a presidência da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) no lugar de Elisabete Anderle, que morreu há um mês. A solenidade ocorre às 15 horas, na sala de cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), onde funciona a sede da FCC. Há expectativa e receio na classe cultural.
Depois de amargarem em uma seqüência de gestões de presidentes da fundação que trabalharam de portas fechadas, os produtores e artistas tiveram um alento em Elisabete, que soube ouvir e encaminhar as necessidades da área.
Anita assume o cargo com a proposta de seguir os passos da antecessora. Vai fazer, no segundo semestre, oito fóruns regionais como forma de “estabelecer políticas para a cultura”. Nos encontros dos administradores públicos de cultura e da classe artística no Estado, predominou a reivindicação dos editais por áreas, assim como está ocorrendo com o setor do cinema.
Segundo avalia o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Gilmar Knaesel, a realização de editais é a melhor política para o setor, mas é incisivo ao declarar que “cabe ao Conselho Estadual de Cultura decidir sobre o assunto”. Entre os editais, o único que está sendo realizado é o de cinema. Já o Prêmio Cruz e Sousa, o edital de literatura, não é lançado desde 2002. Knaesel promete que a próxima edição do prêmio que estava sendo articulado por Elisabete será reeditada este ano.
Em relação ao prédio do CIC, onde funciona o cinema, museus, orquestra sinfônica, teatro, oficinas de arte e sede da FCC, Knaesel diz que o projeto para a reforma do prédio fica pronto em dez dias. O custo será de R$ 8 milhões, dinheiro que virá da lei federal de incentivo à cultura.
Mais ajustada ao setor empresarial, Anita diz que se sente à vontade para tocar um projeto promissor na fundação e enxerga no “turismo cultural uma forma de alavancar os dois setores no Estado, assim como ocorre nos países desenvolvidos”. A presidente da FCC acredita na diversidade cultural, em suas etnias, como forma não só de promover e resgatar a cultura catarinense, mas também como fator de riqueza.
Para estes projetos, Anita utiliza a experiência na área. Já no início dos anos 1990, começou as relações com a Itália em missões culturais e fundou e coordenou o Fórum de Desenvolvimento Regional. De 2002 a 2006, foi secretária adjunta da Secretaria de Estado do Planejamento e diretora nacional do Projeto Meu Lugar, parceria do governo catarinense com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
(Jeferson Lima, A Notícia, 15/04/08)

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