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Artigo de Alexandre Cortez Pedrosa – Morador de Brasília (A Notícia, 13/02/08)
Hoje completam-se 12 dias que deixamos Florianópolis. Na sexta-feira, minha esposa esteve novamente num hospital de nossa cidade para tomar soro, ainda se recuperando da virose (rotavírus) contraída em nossa estada de 11 dias na praia dos Ingleses.
Essa doença foi a mesma que acometeu nosso filho de 11 anos no 10º dia de nossas férias em Florianópolis, obrigando-nos a interná-lo por dois dias seguidos: um na Clínica Laitano, nos Ingleses, e outro no Hospital Infantil Joana de Gusmão, no centro.
Devido ao precário estado de saúde de nosso filho, nossas férias terminaram melancolicamente, e a viagem de volta foi um verdadeiro martírio para quem mal conseguia conter os vômitos e a diarréia causados pela doença.
Para completar nosso infortúnio, descobrimos, logo após chegarmos, que nossa filha de cinco anos foi infectada no pé direito por parasitas do tipo Larva migrans, transmitidos provavelmente pelas fezes dos mais de dez cachorros vira-latas que habitavam a praia dos Ingleses, no ponto em frente ao hotel em que estávamos hospedados.
A matilha, que à noite defecava na areia da praia, local onde dormia, passava os dias ora amedrontando os banhistas, ora copulando livremente frente às crianças, sem que ninguém da Prefeitura local tivesse tomado providência alguma a respeito, durante todo aquele período em que lá estivemos de férias. Nossa filha precisará de 14 dias de tratamento.
Sobre a rotavirose, fomos informados pelo médico da clínica particular dos Ingleses de que havia um significativo número de pessoas sendo internadas com os sintomas da doença. Deduzi, então, que o problema deveria estar relacionado à poluição da água do mar e não à qualidade das refeições que ingerimos ou à água que bebemos.
Após alguma pesquisa, descobri, no site da Fatma-SC, que o ponto à direita do rio Capivari, próximo de onde nos hospedamos, estava impróprio para o banho. Ora, se o local estava impróprio para o banho, por que a Prefeitura não informou devidamente os banhistas, a fim de evitar que eles se expusessem às doenças?
A Fatma-SC afirma que há placas de sinalização nas praias, mas em nossas mais de seis férias passadas nos Ingleses confesso que nunca as vimos naquele ponto. Mesmo que elas existam, devem ser de difícil identificação ou possivelmente foram depredadas por comerciantes interessados em não afugentar os banhistas.
Novamente me dirijo à Prefeitura local: se os salva-vidas informam os pontos da praia proibidos ao banho por conta de fortes correntezas (pelas famosas bandeiras vermelhas), por que a Prefeitura não pode indicar os pontos proibidos ao banho devido à poluição, também por meio de bandeiras ou de alguma outra forma mais visível?
Não se iludam! Lembrem-se que a Prefeitura do Guarujá-SP praticamente foi obrigada a instalar um emissário submarino para os dejetos dos esgotos, após verificar que a arrecadação local do IPTU decrescia a cada ano, devido à debandada dos proprietários de imóveis de veraneio e dos turistas, que eram cada vez mais assolados pelas diversas doenças transmitidas pela água do mar até então poluída.
Como nutrimos especial carinho pela bela Florianópolis, torcemos para que o mesmo não precise ocorrer com nossa segunda cidade do coração, a fim de que as devidas providências sejam tomadas pela administração local e para que possamos continuar usufruindo da amável acolhida de sua gente.

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1 Comentário

  1. Fabiano disse:

    Este cidadão esta coberto de raçao,não da para comentar é uma vergonha.
    Acorda altoridadesinha!!!!!!!!!!!!!!!

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