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Grupo português planeja associar-se ao projeto Floripa Marina Resort

A WMD (World Marinas Development) empresa portuguesa que constrói marinas pelo mundo inteiro, com sede nos Estados Unidos, planeja investir cerca de $ 120 milhões no projeto do Floripa Marina Resort, inicialmente localizado na via expressa sul.

Área nobre

Os engenheiros portugueses consideram a área adequada a seus planos, porque fica perto do aeroporto Hercílio Luz e do centro de Florianópolis, revitalizando toda a região do Saco dos Limões, hoje tomada por bolsões de pobreza.

Projeto ousado

Nesta semana em Brasília em reunião com Alexandra Reschke, Secretaria Geral da SPU (Secretaria do Patrimônio da União), proprietária da área, os portugueses mostraram o projeto e a intenção de obter uma concessão para construir uma marina pública, resort, quadras de tênis, restaurantes, bares e pequeno shopping, a exemplo do que já existe na Europa.

Governo tem interesse no projeto

A Secretária entusiasmada com o projeto, vai levar o assunto para discutir em reunião que acontece nesta quinta-feira (25/10) no Rio de Janeiro, entre SPU, BNDES e Ministério das Cidades, para ver a possibilidade de uma saída jurídica, ou uma nova lei, que possa possibilitar uma parceria com empresas privadas que queiram investir na orla brasileira, incentivando o turismo, sem tanta burocracia, em terrenos da SPU. A WMD já tem um protocolo de intenções assinado com o Governa do do Estado e com a Prefeitura de Florianópolis.

Na oportunidade da assinatura do protocolo em Lisboa, o prefeito de Florianópolis, Dário Berger conheceu o projeto modelo da empresa em Portugal, localizado no Algarve, a Marina de Portimão, que ano passado ganhou o prêmio de melhor marina do mundo. A
Estavam presentes na reunião, Presidente da WMD Miguel Rodrigues, Vice-Presidente da WMD José Basso, Deputado Federal Djalma Berger, Representante do Governo do Estado Geraldo Althof, Presidente da Codesc Miguel Ximenes e representante da prefeitura de Florianópolis Rubens Abreu Filho.

Sobre o Grupo Português

A WMD está construindo marinas na praia de Ferragudo no Algarve, Cabo Verde, Romênia e Índia. No Brasil tem convite para construir uma marina pública no Lago Paranoá em Brasília.

(Acentecendo Aquí, 19/10/2007)

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1 Comentário

  1. Cristina Oliveira disse:

    Lendo o interesse dos portugueses e do governo, em levar adiante uma marina que não permitirá o acesso de embarcações grandes e que ficará localizada na beira do mangue, começo a pensar que se trata de algo que não me inspira credibilidade. Para começar as terras do patrimônio da união, pertencem a todos nós, brasileiros, e não deveriam ser exploradas por estrangeiros. E esses, se desejam mesmo investir em negócios no litoral catarinense, deveriam adquirir uma área propícia para o projeto e que estivesse voltada para mar aberto ou no mínimo, que permitisse que grandes embarcações pudessem atracar, o que sabemos, não ocorrerá na região do Saco dos Limões. Então resta-me perguntar: para quem afinal será essa marinha? Quais as divisas que ela trará de fato ao município e para a população local? Quem se beneficiará com o projeto, sendo que muito provavelmente o investimento ou grande parte dele acabará sendo bancado por empréstimos realizados com recursos brasileiros? E o impacto ambiental para a região do mangue, será analisado antes da aprovação do projeto e sem que o resultado da análise seja arrumado para inglês ver? Pois bem… A cidade já foi para o brejo mesmo… Ou melhor, para o MANGUE!!! Uma obra faraônica a mais ou uma a menos, não trará de volta, o sossego da Florianópolis de poucos anos atrás… Lamentável mesmo é ter de conviver com o descaso e desalinho de visão e entendimento do real sentido da palavra progresso, mas isso é Brasil…

    Obrigada pelas informações!
    Com um abraço!

    Cristina

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