Ponto da Praia do Campeche concentra jovens

As praias Mole, no Leste da Ilha de Santa Catarina, e Brava, no Norte, estão deixando de ser os únicos redutos da juventude que mora ou passa as férias na Capital. Ontem, o trecho chamado de Riozinho, na Praia do Campeche, Sul da Ilha, estava lotado e reunia pessoas que normalmente fazem parte da paisagem das duas praias.

Segundo os próprios freqüentadores, o local foi descoberto recentemente pelos que estão em busca de novos lugares na cidade. Até então, a área era reduto, principalmente, de esportistas, que aproveitavam o belo visual e o espaço disponível para praticar kitesurf, frescobol e futevôlei.

– Estourou esse ano para o grande público. Antes, era meio alternativo – explicou Jakson Munhoz, praticante de kitesurf.

O trânsito intenso na Mole e na Brava é apontado como o principal motivo para a busca por outra praia. Os que vão para o Campeche enfrentam menos filas na hora de voltar para casa.

– Acho que o pessoal está evitando ir para lá (Mole e Brava) por causa do trânsito – disse a vendedora Daiana Oliveira, de 23 anos.

Falta de vaga para carros é reclamação

– Só está dando gente bonita. E aqui é muito bonito, a areia é boa – comentou a designer de jóias Flávia Rúbia Paulo, que vai à região do Riozinho desde o ano passado.

Mas a agitação recente do lugar não agrada a todos. Júlio Verdi, que mora na Lagoa da Conceição, afirma que já está sentindo dificuldade para encontrar vaga para o carro.

– Vínhamos sempre para cá porque tinha pouco movimento. Esse ano, ficamos surpresos. Já está difícil de conseguir estacionamento.

(Estephani Zavarise, DC, 05/02/2007)