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Na entrada da Lagoa Pequena, patrimônio natural e paisagístico instituído pelo Decreto Municipal 135/88, há telhas quebradas, sacos plásticos, garrafas de cerveja e um saco de lixo rasgado com folhas secas. Dentro do local, em meio a vegetação, dá para ver papel jogado ao chão, sacos plásticos, garrafas plásticas de cachaça e potes de iogurte.

Para o diretor da Associação de Moradores do Campeche (Amocam) e presidente da Associação de Surfe do Campeche (ASC), Ataíde de Silva, o lixo na Área de Preservação Permanente (APP) demonstra o abandono do local.

De acordo com Silva, no ano passado a comunidade fez um multirão e tirou cinco toneladas de lixo da Lagoa Pequena. “Há tempos pedimos uma parceria entre a Prefeitura e a comunidade para fazer limpeza na área e gerir o local”, afirmou. Até 1998, segundo o diretor, entidades do Campeche eram responsáveis pela área, em parceria com a Prefeitura.

Faziam limpezas e construíram bancos e cachoeiras para tornar a Lagoa um local de lazer. A Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) é a responsável por fazer a limpeza na Lagoa Pequena. De acordo com o gerente de divisão de praias e eventos, Wladimir Pacheco, a cada quinze dias a companhia realiza serviços no local. Segundo ele, ontem à tarde uma equipe da Comcap faria limpeza.

A presidente do Instituto Sócio Ambiental do Campeche, Tereza Cristina Barbosa, também considera que a Lagoa Pequena está abandonada pelo poder público. “Há anos pedimos ao Ministério Público de Santa Catarina que interferisse junto aos órgão públicos para deixar limpa a Lagoa e que a transformasse espaço numa área de lazer. Até agora não obtivemos resposta”, disse. De acordo com a presidente, não há outra área de lazer no bairro. Outro problema da Lagoa Pequena é a ocupação irregular da área, o que ocorre desde 1991. De acordo com Tereza, são mais de 100 casas construídas em APP.
(Maurício Frighetto, A Notícia, 30/08/2006)

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