Nesse início de milênio, poucos temas têm sido tão discutidos quanto a urgência de se adotar um modelo de “desenvolvimento sustentável” – aquele que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer as necessidades das gerações futuras”, segundo definição da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Isso significa dar um basta à degradação do meio ambiente e tudo o que ela provoca, como escassez dos recursos naturais não renováveis, mais fome e pobreza. Já que isso só é possível se a juventude for preparada para o enfrentamento, em toda sua amplitude, da questão ecológica, centenas de países firmaram o compromisso conjunto de, o quanto antes, nortear por ela os currículos escolares. Mas ainda não sabemos onde realmente isso está sendo feito, e onde a educação ambiental continua tão desintegrada e inconsistente quanto no Brasil. Isso não surpreende. Nossa civilização ignorou solenemente o fato de que o ser humano pertence ao ambiente que o cerca, e que cedo ou tarde sofreria as conseqüências de suas ações sobre ele (poluição, proliferação de doenças, desastres naturais, desgaste do solo). Algo semelhante aconteceu com a escola, que alimentou a ilusão de que não pertencia ao mundo lá fora. Uma das mais gritantes falhas da educação escolar é seu distanciamento da vida real.
A disciplina educação ambiental foi incluída na parte diversificada do currículo do ensino fundamental, voltada para a “vida cidadã”, que pode preencher até 25% das atividades escolares. A decisão sobre como isso será feito é de cada estabelecimento. Infelizmente, grande parte das escolas da rede pública, enfrentando mil problemas relativos à sua infra-estrutura, formação precária dos docentes e baixos salários, acaba encarando as disciplinas não incluídas na base nacional comum e obrigatória como artigos de segunda. Corrigir isso exige, naturalmente, investimento do governo na capacitação de todo o corpo docente e das autoridades escolares. Questões cujas soluções dependem de uma tomada de consciência da importância da ação individual para o bem coletivo.
(Magno de Aguiar Maranhão, DC, 17/02/2007)
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1 Comentário
Eu não sei se é só para o futuro, acho que hoje a questão de desenvolvimento sustentável já é preocupação com o presente. Eu, por exemplo, ando na Beira Mar aonde tem mangue, e olho aquele esgoto que a cada dia acumula mais lixos domésticos, cheiro ruim, coisas do tipo. Acho um absurdo isso, será mesmo que acham que isso é sustentável? Com relação à educação dos jovens, me pergunto até que ponto isso é um bom investimento, se ele supostamente aprende algo, mas vê que a realidade dos adultos é outra, todo mundo preocupado com progresso, luxo, status. Eu não acho que isso é um problema, o problema mesmo é que por conta disso o resto fica esquecido. E o resto é justamente a sustentabilidade. A situação das escolas já dizem isso, elas não têm estrutura, são jogadas para escanteio porque não oferecem o que a sociedade em geral quer – que eu já citei anteriormente. Mas vamos supor que as escolas tivessem estrutura, um assunto ser tratado como matéria, em minha opinião está fadado ao fracasso. Uma disciplina na escola, assim como tantas outras q foram criadas com boa intenção, acabam sendo suplantadas pelo tédio e a falta de realismo que todas as matérias no colégio representam. Concluindo, me parece que passar a responsabilidade para os jovens é jogar a batata quente na mão de outro.