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Por Paulo Alceu

Há uma expectativa em relação à audiência que acontecerá na sexta-feira na Justiça Federal para tratar sobre o futuro dos beach clubs em Jurerê Internacional. A Habitasul, proprietária dos empreendimentos, apresentou uma proposta para a AJIN e o Ministério Público Federal. Ambos empenhados e dedicados na demolição dos estabelecimentos. São três itens. O primeiro deles oferta uma área de 100 mil metros quadrados para ser transformada em Reserva Particular do Patrimônio Natural. A outra é a renovação, segundo modelo sustentável, das 19 passarelas de acesso à praia entregues posteriormente à prefeitura. Por fim, o compromisso de despejo imediato da operação daqueles que não cumprirem com o interesse público e comunitário. Resta saber se o desejo nessa ação é de corrigir desvios construindo um futuro de sustentabilidade ou destruir pelo simples prazer de destruir.

(ND, 12/03/2014)


Por Cacau Menezes (DC online, 13/03/2014)

Sem acordo

Em pesquisa recente, levantou-se que 87% dos moradores de Jurerê Internacional aprovam o funcionamento dos beach clubs e querem a permanência dos pontos. Amanhã uma reunião de conciliação entre a Habitasul e a associação de moradores (Ajin) foi marcada no Ministério Público Federal. Na audiência, a Habitasul irá apresentar uma proposta de acordo para a Ajin e Ministério Público Federal, que inclui a transformação de 100 mil metros quadrados de suas novas áreas em Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). Isso equivale a 20 vezes o tamanho da área ocupada pelos beach clubs. A proposta inclui ainda renovação total das 19 passarelas de acesso à praia, entregues ao poder público entre 2007 e 2008, conforme modelo sustentável de vanguarda. Além da obrigatoriedade do estrito cumprimento das normas e regras de funcionamento por parte dos beach clubs, sob pena do despejo imediato da operação que não as cumpra.

Apesar das ofertas, a Ajin já deixou vazar que não vai fazer nenhum tipo de acordo. Quer não só o fechamento dos beach clubs como a derrubada de todos eles.

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