Especialistas do Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia) esclareceram na terça-feira (24) a presença de organismos gelatinosos na orla das praias do Sul da Ilha. São salpas e não águas-vivas. Os animais foram avistados em grande quantidade na faixa de areia do Campeche no domingo (22). O aparecimento está relacionado diretamente ao aquecimento global.
O oceanógrafo Argeu Vanz explicou que as salpas não têm as células urticantes, responsáveis pelas queimaduras causadas pelas águas-vivas. “Queremos esclarecer a população para evitar confusão. As pessoas podem associar os organismos gelatinosos às águas-vivas. Imagina entrar no mar e tocar em um monte dessas salpas?”, questionou.
A aparência dos pequenos animais é semelhante a uma bolinha de gelatina. O turista argentino Alexandre Davi Braun Stein, 7, não precisou de explicações de especialistas para saber que o animal era inofensivo. “Não tive medo de pegar na mão. Logo que cheguei na praia comecei a brincar com os bichinhos”, gabou-se o menino, enquanto deixava as bolinhas escorrerem por entre os dedos.
Segundo Vanz, os organismos apresentam altas taxas de crescimento populacional. “Elas são abundantes no litoral Sul e Sudeste brasileiro”, afirmou. O período com maior aparecimento das salpas ocorre entre o fim do verão e o começo do outono. O movimento ascendente do mar traz águas profundas e ricas em nutrientes para a superfície.
Terça-feira, houve diminuição considerável dos organismos na orla do Campeche. Os trilhos de gelatina, que haviam se formado nos últimos dias, praticamente desapareceram.
Superpopulação atrelada ao aquecimento global
Segundo o Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia), estudos apontam o crescimento das salpas nas últimas décadas. A superpopulação pode estar atrelada ao aquecimento global.
O oceanógrafo Argeu Vanz ressaltou que os organismos se alimentam de gás carbônico (CO²). “Elas (salpas) ajudam a diminuir o CO² da atmosfera. Os organismos levam o carbono para o fundo do mar”, explicou.
Por outro lado, o excesso desses animais no oceano pode causar prejuízos a outras espécies. “Eles competem com outros organismos na cadeia alimentar. Alguém pode sair perdendo se houver uma superpopulação de salpas”, alertou.
Mantido alerta com as águas-vivas
O aparecimento das salpas na faixa de areia das praias do Sul da Ilha coincidiu com o aumento de casos de queimaduras provocadas por medusas, popularmente conhecidas como águas-vivas. Foram 20 ocorrências somente no domingo.
O guarda-vidas explicou que o procedimento básico a alguém queimado por água-viva é lavar a área atingida com vinagre. “Depois de cinco minutos, é recomendado molhar com água salgada. Em alguns casos, os banhistas apresentam sintomas como náuseas e vômito, o que exige acompanhamento médico”, aconselhou Rocha.
O tenente Bruno Azevedo Lisboa, responsável pelo acompanhamento das praias da Ilha, considerou alto o número de casos no fim de semana. A recomendação para quem tiver contato com as águas-vivas é lavar o local com vinagre e, após cinco minutos, molhar com água salgada. “Podem ocorrer náuseas e vômito. Nesses casos, é preciso procurar atendimento médico”, aconselhou Lisboa.
(DC, 25/01/2012)
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