As ações imediatas da empresa Empa, contratada para fazer a etapa intitulada “ponte segura” da ponte Hercílio Luz, se voltam para a finalização do Apoio 2 (o segundo mais perto do continente) e, em seguida, o Apoio 1 (ao todo, são quatro fundações) por meio da técnica de contraventamento – ligação entre os quatro pilares de cada fundação para que eles funcionem como um bloco único. “Quando a equipe de mergulho chegou, foi uma surpresa ver que muitas redes estão presas à estrutura. Eles estão limpando isso para que possam dar continuidade ao contraventamento”, informou o engenheiro fiscal, Wenceslau Diotallevy.
Para ele, o trabalho realizado pela Empa é significativamente melhor que o feito pela empresa anterior. “Essa equipe tem uma vantagem, que é filmar o que está sendo feito embaixo d’água. O que eles [mergulhadores] fazem é monitorado ao vivo, de cima. Assim, a gente tem certeza do que está sendo feito”, afirmou.
Esta é a etapa mais crítica da reforma emergencial, até pela dificuldade dos operários em manejar estruturas pesadas sob a água. “O caminho crítico é o contraventamento. Depende das condições do mar, do vento e da corrente, mas é um pessoal altamente especializado, que trabalha só com isso. Estamos muito contentes”, disse Diotallevy.
A restauração definitiva
Finaizado o contraventamento e o posterior trabalho dos soldadores na parte de cima dos pilares de sustentação, a Empa deverá entregar a obra, no final de outubro, para a empresa que realizará a restauração efetiva da ponte. Em fevereiro, o governador Raimundo Colombo viajou a Pittsburgh, nos EUA, onde convidou a American Bridge – antiga Byington & Sundstrom, que construiu a ponte – para realizar o serviço.
Wenceslau Diotallevy foi chamado para participar da viagem e ficou animado com a perspectiva de trabalhar com os americanos. “Agregar o valor e a experiência da American Bridge é importante, eles estão participando das maiores obras de ponte no mundo. A questão, agora, é como resolver a questão burocrática e viabilizar o arcabouço jurídico para sustentar uma dispensa de licitação”, comentou o engenheiro.
Em abril, técnicos da empresa vistoriaram a ponte e pediram 60 dias para definir o projeto final e os custos para executar o trabalho. A um mês do prazo, a expectativa é que haja acerto com o governo catarinense. “Estamos engajados nos estudos e enviamos uma equipe ao Brasil nesta semana. Estamos perto de ter o que precisamos para dar uma oferta completa. Temos grandes expectativas em trabalhar nessa estrutura excepcional”, afirmou Michael Cegalis, vice-presidente da American Bridge.
Força-tarefa é trunfo inédito
“A determinação do governador em busca da American Bridge, com visita aos EUA, mostra a vontade em recuperar esse patrimônio”. A avaliação de Wanderley Agostini, presidente do Deinfra, sobre o momento favorável para a reativação da ponte Hercílio Luz deu o tom do recomeço dos trabalhos no mês passado.
Wenceslau Diotallevy, que acompanha a obra de perto, todos os dias, acredita que o esforço realizado por diversos setores do poder público é um trunfo inédito para a recuperação do maior cartão-postal da cidade. “Sou funcionário do Deinfra desde 1982 e poucas vezes vi uma conjectura tão favorável quanto a que vejo agora. Tem a vontade política, a determinação do governador, temos recursos, o projeto final de engenharia e uma equipe afinada, querendo fazer o correto e de forma transparente. Isso, para mim, são os ingredientes para que a gente tenha sucesso”, comentou o engenheiro.
Desafogo no trânsito
Quando voltar à ativa, a “velha senhora” de 89 anos e 821 metros de extensão poderá ajudar a aliviar o trânsito nas pontes Colombo Salles e Pedro Ivo. Em 1982, quando foi interditada, passavam pela Hercílio Luz cerca de 30 mil carros por dia. “Tem uma pesquisa feita alguns anos atrás que aponta que a ponte Hercílio Luz absorveria 17% do tráfego das outras duas pontes”, relatou Diotallevy.
Segundo o engenheiro, a travessia será mais funcional se, pela manhã, o fluxo de veículos seguir apenas no sentido continente-ilha e, a partir das 16h, somente no sentido inverso. “Não precisa ser expert para entender, é só olhar o que está acontecendo. O Ipuf [Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis] já está desenvolvendo um projeto para adaptar o sistema viário. No continente já está praticamente pronto, agora, caso isso seja mesmo confirmado, é adaptar na ilha essa viabilidade de inversão de sentido”, completou.
(Notícias do Dia Online, 13/05/2015)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |