28/11/2007

José Mendes (2º Segmento)

Apesar de duas praias pitorescas, o trecho sem aterro próximo ao Veleiros da Ilha está abandonado e já registra as primeiras invasões irregulares. Além da linda vista que se tem do local, a área ainda apresenta trechos de vegetação nativa. Os arquitetos sugerem, entre as intervenções, o alargamento das calçadas e a criação de ciclovias, rampas para acesso à praia em vários pontos, opções de transporte turístico por baleeiras e aluguel de bicicletas. Outra sugestão é substituir os muros por grades e diminuir a circulação de ônibus, com linha circular em mão única. O projeto prevê a revitalização das edificações histórias e a utilização das construções abandonadas com serviços e incentivo ao lazer cultural. Um trajeto marítimo com pontos de parada na orla levaria os visitantes a trechos mais valorizados, como o da igreja, o do largo do curtume e o da "ponta do Badesc", já detalhados em projetos anteriores. Um elevador próximo ao Penhasco proporcionaria aos visitantes uma vista panorâmica com parada em três níveis. O projeto já foi apresentado à associação dos moradores de José Mendes.
28/11/2007

Aterro da Baía Sul (3º Segmento)

O grupo que trabalhou este segmento explorou duas propostas paralelamente: uma projetada pela UFSC e Unisul, e outra desenvolvida pelo arquiteto André Schmitt e vencedora de um concurso há dez anos. Em ambas, a premissa é privilegiar a circulação de pedestres e ciclistas. A primeira proposta explora o maior contato com o mar, os espaços públicos verdes, sistemas de transporte integrados e a multiplicidade de usos, para dinamizar o centro. O pré-projeto prevê um acesso desde a cabeceira das pontes até o Centrosul, passando pelo Parque da Luz, Mercado Público e Praça XV. Os grandes estacionamentos seriam subterrâneos, os alambrados seriam retirados e haveria múltiplas conexões entre o centro e a orla. Um acesso subterrâneo ligaria o Ticen à rodoviária. A segunda diretriz, baseada no projeto vencedor do concurso, é baseada em dois eixos estruturadores: prolongamento da Praça XV e eixo entre o Mercado e o mar, recuperando parte da antiga linha d´água. A remoção do terminal urbano e a integração com um sistema hidroviário são algumas idéias, com a volta da água à fachada histórica em frente à estação de tratamento de esgoto, com um grande parque linear.
28/11/2007

Cabeceiras continental e insular das três Pontes (4º Segmento)

Áreas de grandes belezas naturais, com vistas panorâmicas incomuns e áreas de esporte e históricas significativas para a cidade ganham destaque no projeto para o 4º segmento. Um circuito cultural-gastronômico-esportivo teria início no Parque da Luz até o Forte Sant'ana, além de um grande parque na orla continental, com calçadões e ciclovias. O acesso à Ponte Hercílio Luz é previsto aos pedestres por uma via e ao metrô de superfície por outra. O trabalho prevê também um elevador panorâmico, trilhas para as ruínas do Forte São João, galpão cultural na área pesqueira, oficina de ofícios na área da Comcap e transferência da estrutura do corpo de bombeiros para a beira-mar continental.
28/11/2007

Beira Mar Norte – Forte Sant’Anna até Ponta do Coral (5º Segmento)

Um projeto simples, sem aterros, prevê o alargamento das áreas de caminhada com decks e calçadas com até 12 metros de largura, proporcionando mais áreas livres de contemplação e descanso. Um grande deck contemplativo aparece no alto da Felipe Schmitt, com espaço para comércio e serviços, além de outros, flutuantes, com vista para o mar. O trabalho levou em conta as projeções de aumento do nível do mar, indicou diferentes usos para os terrenos ainda disponíveis e valorização dos monumentos já existentes. As barracas da feirinha realizada no trapiche nos finais de semana seriam realocadas, e os canteiros centrais redimensionados, criando bolsões de estacionamento. Os arquitetos projetaram ainda a possibilidade de um parque da saúde na Ponta do Coral, com ponto público de atracação para pequenas embarcações e mercado artesanal.
28/11/2007

Ponta do Coral até Trevo do Córrego Grande (6º Segmento)

A constatação de que os espaços públicos no trecho são desconectados, o grupo propõe promover a conexão da orla com a cidade e trazer a natureza em direção às áreas urbanas, além de possibilitar a conexão do Campus com os bairros Trindade, Córrego Grande e Pantanal. Entre as propostas está melhoria dos equipamentos da Ponta do Lessa, a adequação da rua Lauro Linhares para pedestres, o aproveitamento das áreas residuais existentes e a conexão do CIC com a área da penitenciária, como espaço de cultura e lazer. Passarelas integram a área hospitalar do bairro Agronômica a um espaço de lazer, com acessibilidade ao morro e à orla e também próximo ao shopping Iguatemi. O alargamento dos passeios e ciclovias proporcionaria espaços seguros de encontro.
28/11/2007

Saco da Lama até o Limite do Município (7º Segmento)

O grupo contou com a participação de profissionais que já estavam engajados na revitalização da orla de Coqueiros e já conheciam os desejos da comunidade. Partindo dessa base, surgiram propostas para ampliação dos acessos à orla, com acessos para portadores de deficiência e privilégio para pedestres e ciclistas. O objetivo é permitir a caminhada ininterrupta e junto à orla, do Saco da Lama até o Abraão. Entre as intervenções necessárias, está o alargamento do calçadão da praia da Saudade e relocação de equipamentos que cortam a paisagem. Na praia do Abraão, os profissionais projetaram uma praça com equipamentos de lazer e o tombamento das pedras da praia de Itaguaçu. Um grande boulevard pela orla prevê espaços de estacionamento próximos aos restaurantes e equipamentos geradores de fluxo, como quiosques, sempre com possibilidade de apreciação dos visuais.
28/11/2007

Cabeceiras das Pontes até a Ponta do Leal (8º Segmento)

A área continental tem relação "umbilical" com a Ponte. Para fortalecer a mobilidade humana no local, os arquitetos idealizaram vários meios de transporte, além de um pequeno porto na Ponta do Leal, com dois berços de atracação, além de uma marina com vista da Hercílio Luz, o que exigiria um desassoreamento do canal. O eixo principal de ligação, na visão dos profissionais, descarta a construção de uma quarta ponte, e em vez disso a sugestão é um túnel ligando a Avenida Mauro Ramos, importante eixo viário do centro da cidade, à BR 101 Norte. A Ponta do Leal seria preservada e a relação com o mar seria retomada por meio do transporte marítimo.
29/10/2007

Resultados da Oficina serão expostos à população

Nas próximas semanas os participantes da II Oficina de Desenho Urbano – Resgate da Orla - deverão compilar os trabalhos e socializar os principais pontos sugeridos para cada um dos oito segmentos abordados. O objetivo é que o conjunto dos trabalhos tenha o consenso de todos os profissionais envolvidos, respeitando os objetivos comuns definidos no início da Oficina. Após esta etapa, os projetos serão apresentados ao grupo gestor do Plano Diretor Participativo de Florianópolis como sugestão. Até o final do ano uma exposição itinerante de pôsteres será patrocinada pela Unisul para levar os projetos ao conhecimento da população e, paralelamente, os trabalhos serão editados para fazer parte de uma publicação.
25/10/2007

Pensando a Cidade

Nesta quarta-feira (31/10), o Sinduscon promove a 4ª edição do evento Pensando a Cidade, com o tema "Sistema viário: caminhos e soluções". Para falar sobre o assunto, foram convidados o presidente do Deifra (Departamento Estadual de Infra-esturtura), Romualdo França; o presidente da Câmara Municipal de Florianópolis, Ptolomeu Bittencurt Jr; e a coordenadora do Grupo Ciclo Brasil, Giselle Noceti Ammon Xavier. O objetivo é discutir o crescimento urbano e suas consequências nas rodovias que compõem o sistema viário. O evento começa às 18h30 no centro de eventos da Fiesc, no Itacorubi. A entrada é franca. Confirme sua presença pelo telefone (48) 3251 7716.
04/10/2007

Começa segundo módulo da Oficina de Desenho Urbano “Floripa de Frente pro Mar”

A partir desta sexta-feira (5/10) os arquitetos participantes da Oficina de Desenho Urbano de Florianópolis começam a desenhar os projetos de acesso à orla para serem […]
27/09/2007

Confira as palestras da II Oficina de Desenho Urbano

A Ong FloripAmanhã está disponibilizando para download as palestras proferidas na II Oficina de Desenho Urbano. Acesse: Módulo I Apresentação área de abrangência > Arq. Cristina […]
19/09/2007

Resgate da orla é tema de oficina

Com o tema “Floripa de frente pro mar – Resgate da Orla” será iniciada hoje e se estende até outubro, a 2ª Oficina de Desenho Urbano […]
17/09/2007

Sem Carro

Da coluna de Roberto Azevedo (DC, 15/09/2007). O Ipuf e a comissão organizadora da 7ª Jornada Brasileira Dia Sem Meu Carro fazem um coquetel no dia […]
14/09/2007

Programação da II Oficina de Desenho Urbano

Módulo II – Projetos em ateliê De 5 a 7 de outubro de 2007, no Depto. de Arquitetura e Urbanismo da UFSC. 05/10 – 14h00: Palestra […]
13/09/2007

Apenas um dia

Foto de Daquella Manera (cc) - flickr.com/photos/daquellamanera/Você acha que é capaz de passar um dia sem usar seu carro? Está chegando a hora de fazer o teste. O dia 22 de setembro, um sábado, será uma oportunidade de “desmotorizar” e aproveitar para curtir a cidade de outras formas – a pé, de patins ou bicicleta. A FloripAmanhã apóia essa idéia que teve início na França, em 1998 com a campanha "Na Cidade sem o meu Carro" e que foi adotada pela comunidade européia a partir de 2000 com a adoção do 22 de setembro como "Dia Europeu sem Carros". O objetivo principal é apoiar o desenvolvimento de cidades limpas, onde os transportes públicos satisfaçam as necessidades individuais dos cidadãos.
20/07/2007

Oficina de Desenho Urbano avalia maior abrangência

O projeto da Oficina de Desenho Urbano - promovida em parceria pela FloripAmanhã, IAB/SC (Instituto de Arquitetos do Brasil), Mestrado em Urbanismo, História e Arquitetura da Cidade da UFSC, Ipuf e Escritório Marchetti + Bonetti - recebeu uma solicitação do Ipuf para inclusão da orla de Coqueiros. A princípio, a oficina contempla o trecho compreendido entre o Shopping Iguatemi e o Trevo da Seta, na Via Expressa Sul. O pedido está sendo avaliado pelos integrantes da Oficina. "Tem sido grande o desafio para congregar todas as entidades e trabalhar o espaço proposto, mas, por outro lado, se aumentarmos o alcance da Oficina, poderemos ter mais participação e visibilidade", diz Anita Pires.