Meio Ambiente

No Bairro de Ratones, em Florianópolis, a população se organizou para avaliar as conseqüências ambientais dos altos índices de crescimento e evitar desastres como a ocupação desordenada e a poluição. Uma das metas do Fórum Permanente das Associações Comunitárias, criado em março de 2005, é propor e apoiar projetos e ações que promovam o desenvolvimento sustentável da Bacia Hidrográfica de Ratones.

Apesar da existência de uma lei proibindo edificações com mais de dois pavimentos na Lagoa da Conceição, pelo menos uma obra que está sendo concluída possui quatro andares - garagem, dois pisos disfarçados de mezanino, mais um andar. Além disso, outras quatro construções não têm placas de licenciamento pela Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos (Susp), situadas em vários pontos da Lagoa. A denúncia foi apresentada ontem pela Fundação Lagoa, apontando o que considera um desrespeito à legislação. "Estamos preocupados porque a ausência de placas de licença mostra que a Susp não está em condições de coibir esse tipo de coisa, fazendo com que a legislação seja respeitada", diz o jornalista Jeffrey Hoff, da Fundação Lagoa. "Além disso, uma obra com três andares mais a garagem está sendo concluída, sem que seja tomado qualquer tipo de providência", assinala.

Tombada como patrimônio natural de Florianópolis pelo decreto municipal número 135/88, a Lagoinha Pequena está praticamente abandonada e servindo para o depósito de lixo, o descarte de pequenos animais como cães e gatos, além de local de churrascadas e piqueniques e a prática de motocross e jeep cross. Situada entre os bairros do Rio Tavares e Campeche e com uma área de 27,5 hectares - cerca de 270,5 mil metros quadrados - o local é freqüentado por centenas de pessoas nos finais de semana, quase todas deixando as marcas pelo meio da restinga. Em vários pontos do entorno da Lagoinha existe vegetação queimada e, segundo moradores, provocadas pelas mesmas pessoas que jogam seus lixos irregularmente.

"É do esgoto". A explicação sintética foi dada ontem de manhã por um pescador que tentava capturar alguns peixes com uma tarrafa, ao ser questionado sobre a origem do aparecimento de algas na Lagoa da Conceição, em alguns pontos da rua Vereador Osni Ortiga. O problema se arrasta desde 1999, quando surgiram as primeiras proliferações desordenadas de algas, sem que tenham sido tomadas providências definitivas.

Equipes da Vigilância Sanitária vão fazer amanhã, 6/01, uma varredura na praia dos Ingleses, nas proximidades da escola municipal, para verificar o lançamento irregular de esgoto na rede pluvial, e que está desaguando no mar. A vistoria foi acertada com o vice-prefeito Rubens Carlos Pereira Filho, coordenador da Operação Verão em Florianópolis, durante visita à região, na tarde de hoje, 5. “A prefeitura já realizou várias ações nesse local, mas a cada temporada alguns veranistas acabam rompendo os lacres ou abrindo saídas de esgoto alternativas pensando numa solução imediata para seus problemas”, justifica Bita Pereira.

Os turistas que freqüentam as praias do litoral de Santa Catarina contam com uma vantagem que poucos Estados no Brasil oferecem. Além da diversidade de suas paisagens - que misturam baías, enseadas, costões e muitas ilhas - e da exuberante beleza natural, o Estado garante a seus freqüentadores um serviço de utilidade pública essencial no verão: o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano.

Desde a última semana de 2005, funcionários da CASAN e da Vigilância Sanitária têm fiscalizado condomínios e estabelecimentos comerciais da Praia Brava, conferindo se as ponteiras lacradas em agosto do ano passado continuam desativadas e lacrando com cimento os canos de qualquer equipamento que poderia...

Uma equipe da Comcap (Companhia Melhoramentos da Capital) recolheu na manhã desta quinta-feira, 5, na Lagoinha Pequena, no Campeche, mais de 700 quilos de entulhos abandonados na área de preservação do Sul da Ilha. Nesta sexta-feira, 6, a partir das 8 horas, os trabalhadores da...

A Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) vai instalar um centro ambiental entre os balneários de Canasvieiras e Ingleses, no Norte da Ilha, abrigando uma estação de transbordo para o lixo de toda a região. A iniciativa acaba de ser viabilizada com a assinatura de um convênio entre a Prefeitura de Florianópolis e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), no valor de R$ 985 mil.

A comunidade da Ponta do Papagaio, na Baixada do Maciambu, em Palhoça, conhece muito bem aquele ditado que diz “a união faz a força”. Por conta dessa união, a associação que representa a comunidade tem conseguido planejar o futuro da área, onde moram 500 pessoas durante o ano, quase 3 mil durante as temporadas de verão. O turismo é o forte da economia do balneário, junto com a pesca.