Núcleo de defesa da inclusão (NIDI) inicia vistorias em terminais de ônibus da Capital para verificar acessibilidade no transporte coletivo

Núcleo de defesa da inclusão (NIDI) inicia vistorias em terminais de ônibus da Capital para verificar acessibilidade no transporte coletivo

O Núcleo Intersetorial de Defesa da Inclusão (NIDI) iniciou nesta segunda-feira as vistorias nos terminais de integração do sistema de transporte coletivo urbano de Florianópolis. O Terminal de Integração do Centro (TICEN), foi a primeira estrutura a ser fiscalizada para que o grupo verifique as condições de acessibilidade aos usuários dos ônibus da Capital.

“Essa vistoria faz parte de um projeto maior, que foca a acessibilidade no transporte público urbano de Florianópolis. Hoje foi o Primeiro terminal a ser vistoriado e em janeiro já temos no nosso cronograma o terminal cidade de Florianópolis, e os outros terminais localizados nos bairros. E isso faz parte de um trabalho muito grande, de resgatar a acessibilidade para as pessoas com deficiência, seja no transporte público, na mobilidade urbana, na inclusão social na inclusão econômica, nos restaurantes, nos bares, nos supermercados”, explana o Promotor de Justiça Daniel Paladino, da 30ª Promotoria de Justiça da Capital, que coordena o NIDI.

O NIDI é formado por cerca de 20 organizações, entre órgãos públicos e entidades que atuam pelos direitos das pessoas com deficiência. Jucilene Homem, da Associação Florianopolitana de Deficientes Físicos, considerou a primeira vistoria um marco na luta por mais acessibilidade: “Essa vistoria no TICEN, junto com o Ministério Público é uma grande vitória para as pessoas com deficiência de uma forma geral, por que a gente quer ver a adequação de acessibilidade para exercer o nosso direito de ir e vir como qualquer cidadão na sociedade”, avalia.

Na vistoria, foram verificadas as condições de acessibilidade nas estruturas físicas do terminal e nos ônibus que prestam o serviço de transporte público urbano de Florianópolis. A acessibilidade no transporte público é uma das prioridades do grupo criado há cerca de dois meses.

Foram analisados os equipamentos e estruturas de acessibilidade, como o piso podotáctil, os elevadores para o embarque e desembarque de pessoas com deficiência nos ônibus, “e tudo o que as normas preveem para que um terminal seja considerado acessível”, segundo Paladino.

O NIDI também irá trabalhar junto com os órgãos da Prefeitura Municipal e do sistema que administra os terminais para que seja providenciado o serviço de atendimento e sinalização com LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais, para o público surdo ou com baixa audição.

(MPSC, 06/12/2021)