Economia Criativa – Resiliência e Reinvenção

Economia Criativa – Resiliência e Reinvenção

A economia criativa reinventa-se. Não há dúvidas de que esta é uma afirmação importante, quando se analisa a realidade da cultura. Certamente, a cultura também ensina sobre a resiliência. Por isso, a frase “Because art makes up resilientes” ou “Porque a arte inventa resilientes” justifica o Projeto ResiliArt liderado pela Unesco, em 2020. Um movimento que representa uma coordenação conjunta para alcançar diferentes representações do setor cultural e criativo. Com o objetivo de promover um movimento global em prol de produzir discussões, divulgar experiências e dar voz aos profissionais já estabelecidos e em ascensão a partir da crise originada pela Pandemia.

O panorama econômico no contexto de Pandemia
A economia mundial enfrentou uma recessão estimada em um trilhão de dólares, a partir de 2020. A cultura foi um dos setores mais impactados, com 80% dos sítios do Patrimônio Mundial da Unesco com suas atividades interrompidas provocando impactos econômicos e sociais nas comunidades locais e dos profissionais de cultura, conforme dados da UNCTAD.

As categorias econômicas da indústria criativa perderam receitas, tiveram a ampliação de contratos informais e precarizados, além de cancelamentos. O contexto da Pandemia, também, reflete na cadeia de valor com impacto de longo prazo na economia criativa. Neste sentido, a importância de agenda de políticas públicas alinhadas ao desenvolvimento foi determinante para a construção de soluções, fortalecimento de projetos e implementação de ações e estratégias para o setor criativo e cultural com repercussões econômicas e sociais.

Construir uma agenda que promova uma aceleração do desenvolvimento local é uma proposição provocada pelo movimento ResiliArt elaborado pela Unesco. Com a intenção de incentivar a participação coletiva para a disseminação nas regiões e seus respectivos focos temáticos com diretrizes e estratégias definidas a partir destes encontros.

De modo geral, o panorama no Brasil seguiu a tendência global no âmbito do impacto econômico e social para o setor criativo. Exemplo deste impacto, é representado na categoria da força de trabalho criativa. Conforme, o gráfico extraído da base de dados do Observatório do Itaú Cultural, aponta-se que, entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre de 2021, o setor perdeu 244 mil postos de trabalho no total.

(Confira a matéria completa em VIA – Estação Conhecimento, 04/09/2021)