03 set Florianópolis, uma cidade inteligente
Florianópolis vem colhendo os frutos dos resultados da “indústria silenciosa e limpa” que é o mercado de TI (Tecnologia da Informação). Há cerca de 15 anos, a capital catarinense começava a se tornar a “Ilha do Silício”, como é reconhecida por ter um ecossistema tecnológico que dá origem a grandes empresas no setor.
Ontem, Florianópolis recebeu duas premiações: 2ª colocada no Ranking Connected Smart Cities e 1ª colocada na Região Sul, entre quase 700 cidades concorrentes. O 1º lugar geral ficou com São Paulo e o 3º com Curitiba.
Esse reconhecimento retrata o trabalho do setor público na área da inovação, com parcerias e benefícios oriundos da Lei Municipal de Inovação. Cidades inteligentes, do futuro, conectadas e sustentáveis passam por novas tecnologias de informação e pela sustentabilidade, com planejamento e gestão de políticas públicas.
Esses quesitos, que Florianópolis contempla, produzem uma cidade moderna, com valorização da qualidade de vida. Também contribuem com a movimentação da economia, pois a área tecnológica gera empregos e faz crescer o nível técnico da cidade.
Com cerca de 4.000 empresas de software, hardware e serviços de tecnologia, Florianópolis tem a maior densidade de startups por mil habitantes no país – são cinco empreendimentos do tipo para cada mil habitantes. Em Santa Catarina, as startups movimentam mais de R$ 15,8 bilhões, segundo dados da Acate Tech Report 2019 – pesquisa realizada pela Associação Catarinense de Tecnologia.
Não há dúvida de que o uso da tecnologia é importante para a modernização dos sistemas urbanos. Ainda mais quando esses sistemas estão inseridos no desenvolvimento e na implantação de políticas públicas urbanas mais amplas.
A cidade é considerada inteligente na medida em que sociedade, instituições públicas e mercado sejam mais inteligentes ou mais eficientes. Portanto, quanto mais soluções criativas, mas inteligente a cidade se torna.
(GRUPO ND, 02/09/2021)