08 set Praça Guadalupe: uma esperança
Artigo escrito por Otávio Ferrari Filho, vice-presidente da Associação FloripAmanhã (08/09/2009)
A área delimitada pelas ruas Madre Maria Villac, Vasco Gondin, Apóstolo Pascoal e Afonso Cardoso da Veiga foi transferida pelo Governador Luiz Henrique da Silveira para o município de Florianópolis na primeira gestão de Dário Berger.
Periodicamente a área pleiteada para implantação da Praça Guadalupe é limpa pela COMCAP, melhorando significativamente seu visual.
Com a queda de barreiras na SC-401 em 2008, carradas de barro foram transportadas para a Praça Guadalupe. Recentemente, a Secretaria Municipal de Obras aplainou o terreno. Sua equipe técnica, com orientação do próprio Secretário, está encarregada desde maio de 2009 de desenvolver projeto, para implantação gradual, dos equipamentos definitivos para a Praça, a exemplo do que aconteceu no bairro Morro das Pedras.
Nesse espaço físico, foi realizado um show de Ivete Sangalo na virada do ano de 2005 para 2006. A praça nada ganhou com esse show, atividade meramente comercial.
Durante a temporada de verão de 2008, aconteceu ali o Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Além das cestas básicas arrecadadas para famílias assistidas pela Ação Social Nossa Senhora de Guadalupe, duas canchas esportivas permaneceram.
Em uma dessas canchas, moradores habituais de Canasvieiras praticam futebol de areia. Na outra cancha, funcionou durante o ano de 2008 uma escolinha de vôlei graças a cessão de um treinador pela Fundação Municipal de Esportes e materiais cedidos pelo Banco do Brasil, via Federação Catarinense de Vôlei. Cerca de 30 crianças e 10 idosos foram beneficiados.
Teresa Ferré, moradora de Canasvieiras há 22 anos é defensora de um Centro de Esportes. “Vi meus filhos crescer com a necessidade de praticar esportes e nunca foi possível encontrar um local apropriado para isto. As escolas da região não fazem práticas esportivas competitivas, com campeonatos, e realmente não dão valor a prática esportiva. Eu vejo tão importante o esporte como uma necessidade em vários níveis. Desde acompanhar o crescimento sadio de uma criança até os jovens não andarem pela rua sem nada a fazer.”
Enfim, permanece a esperança de que a Praça Guadalupe se torne realidade.
Oportunamente, serão apresentadas sugestões e colaborações de outras pessoas para tentar acelerar a concretização da Praça Guadalupe.
Leia artigo anterior de Otávio Ferrari sobre o assunto: Praça Guadalupe: realidade ou um mito