06 maio Mtur inicia visitas às cidades do projeto Destinos Turísticos Inteligentes
Neste ano, o Ministério do Turismo iniciou um projeto pioneiro que busca transformar cidades turísticas em destinos inovadores. Em um primeiro momento, 10 cidades foram convidadas a participar do projeto-piloto Destinos Turísticos Inteligentes (DTI), entre elas o Rio de Janeiro (RJ). Nesta quarta-feira (05.05), na capital fluminense, o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, iniciou uma série de visitas programadas a estas cidades para apresentar e discutir o projeto.
Acompanhado da diretora de Inteligência Mercadológica e Competitividade do Turismo, Nicole Facuri, o secretário William França participou de audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. A pauta foi justamente “medidas para a viabilização do conceito de Smart City”, que significa cidades inteligentes. À tarde, a reunião foi com o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Rio de Janeiro, Antonio Florencio de Queiroz Junior.
Ainda no Rio de Janeiro, na quinta-feira (06.05), a comitiva do MTur apresentará o projeto-piloto para o desenvolvimento da política pública de Destinos Turísticos Inteligentes no país na Comissão de Turismo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro. Também se reunirão com o secretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, Gustavo Tutuca, e, posteriormente, com o secretário de turismo do município do Rio de Janeiro, Cristiano Beraldo.
“Com o DTI, ganham os empreendedores de serviços turísticos, por meio da ampliação da visitação, gerando economia e renda para a cidade; e o turista, que tem a sua experiência melhorada desde o momento da compra da viagem. Por isso, iniciamos essas conversas in loco, a partir de uma agenda que será criada com cada cidade, para apresentarmos o projeto e definirmos estratégicas conjuntas”, informou o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo.
DESTINOS INTELIGENTES – Um Destino Turístico Inteligente é um destino inovador. É caracterizado assim por ofertar a seus visitantes produtos e experiências únicas, inovadoras e de qualidade, tendo como base a estruturação e a convergência de cinco pilares, segundo a sociedade espanhola SEGITTUR, criadora da metodologia: governança; inovação; tecnologia; sustentabilidade; e acessibilidade. No Brasil, outros pilares serão acrescentados à metodologia adaptada ao país.
A iniciativa foi lançada em janeiro deste ano pelo Ministério do Turismo em parceria com o instituto argentino Ciudades Del Futuro (ICF), cuja metodologia contará com a chancela da Sociedade Mercantil Estatal para a Gestão da Inovação e as Tecnologias Turísticas (SEGITTUR), da Espanha – instituição referência no segmento.
Duas cidades representando cada uma das cinco regiões do Brasil participam do projeto-piloto: Rio Branco/AC e Palmas/TO (Norte); Recife/PE e Salvador/BA (Nordeste); Campo Grande/MS e Brasília/DF (Centro-Oeste); Florianópolis/SC e Curitiba/PR (Sul); e Rio de Janeiro/RJ (Sudeste). A décima cidade será anunciada em breve.
A partir do projeto-piloto, será possível analisar os procedimentos atuais e implementar estratégias, considerando as especificidades regionais. A tecnologia digital, por exemplo, é um dos pilares para alcançar melhorias necessárias na gestão dos destinos. Pesquisa realizada no âmbito dos 158 municípios que integram o programa Investe Turismo apontou que 74% das rotas estratégicas do país não possuem internet púbica gratuita, impactando a competitividade brasileira no cenário internacional.
O projeto-piloto que servirá de referência para a posterior expansão da iniciativa a outras cidades envolve, como uma atribuição do Ministério do Turismo, a realização de um diagnóstico situacional dos destinos que farão parte do projeto. Também está prevista a capacitação de gestores federais e locais.
Por meio da iniciativa, será feito também o acompanhamento da implementação das soluções relacionadas à eficiência na governança; a correta utilização de recursos públicos; o respeito às normas de acessibilidade e aos princípios de sustentabilidade; e a utilização da tecnologia a favor da valorização dos destinos e seus patrimônios, ao mesmo tempo que atenda às demandas dos turistas e visitantes.
Por Amanda Costa
(Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo, 05/05/2021)