Professores da UFSC apresentam propostas para sustentabilidade dos serviços de esgoto

Professores da UFSC apresentam propostas para sustentabilidade dos serviços de esgoto

Um grupo de professores do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) elaborou um documento em que aponta estratégias e ações para que a cidade de Florianópolis possa buscar a sustentabilidade dos serviços de esgotamento sanitário. Essas ações preveem o envolvimento não apenas do poder público mas também da sociedade, na forma de campanhas de educação sanitária em escolas e associações de moradores, para fortalecer a responsabilidade compartilhada em relação ao saneamento.

O gerenciamento das atividades relacionadas aos serviços de esgotamento sanitário em Florianópolis – desde a coleta, transporte, tratamento e disposição final – é visto como um desafio pelos pesquisadores, em razão das “características peculiares da ilha de Santa Catarina e sua ampla expansão demográfica”. Neste cenário, é necessário avaliar diversas opções técnicas, tanto em escala centralizada como descentralizada.

O documento aponta a necessidade de estudos sobre a capacidade de cursos d`água, do solo e até mesmo do mar em receberem os esgotos tratados. E apresenta propostas como a reciclagem dos subprodutos do tratamento de esgoto sanitário e possibilidades de reuso da parte líquida tratada para finalidades como irrigação de parques e jardins ou no combate a incêndios.

As propostas incluem o estímulo a opções técnicas descentralizadas, como o tratamento de esgoto individual (no lote) “com foco em sistemas inovadores e ecológicos baseados no reciclo das águas nas próprias edificações”. E também o incentivo à implantação de sistemas prediais de captação e aproveitamento de águas da chuva, como auxílio no controle de inundações e diminuição do consumo de água potável para fins não nobres. Na escala centralizada, uma das sugestões dos especialistas é a realização de estudos de técnicas de tratamento do esgoto sanitário com o objetivo de melhorar a qualidade do efluente lançado no meio ambiente.

Veja a íntegra do documento:

(UFSC, 29/01/2021)