18 dez CASAN compartilha informações sobre a URA Beira-Mar Norte
Das 36 coletas realizadas nos três pontos desde que o Instituto do Meio Ambiente (IMA) retomou a medição em setembro, em 16 delas o índice esteve abaixo de 800 Escherichia coli/100 mililitros, mostrando que há sim uma efetiva recuperação ambiental da área.
Ressalte-se também que 15 das medições foram feitas em dias de chuva, fraca ou moderada, fator de grande influência na balneabilidade de todas as praias, conforme explicado pelo próprio IMA.
Mais de 3 bilhões e 620 milhões de litros de esgoto sem tratamento deixaram de escorrer para a Baía Norte desde que a URA foi instalada em março de 2019, poupando o mar de aproximadamente 1.450 piscinas olímpicas de esgoto não tratado. São números oficiais medidos pela unidade de tratamento até o início do mês de dezembro. Nos orgulhamos de conter essa poluição e, ao mesmo tempo, lamentamos.
Fora a enorme quantidade de resíduos sólidos (lixo), que são retirados diariamente das grades das unidades de bombeamento e na própria URA (nas fotos anexas, a limpeza da semana de 7 a 11/dez) que antes eram despejados nas baías.
Apesar de saber que há ajustes operacionais a fazer na Unidade de Recuperação Ambiental, a Companhia valoriza o processo de despoluição implantado em uma área contaminada há mais de 50 anos, ainda mais que, infelizmente, o Programa “Se Liga na Rede” constatou alguma irregularidade hidrossanitária em mais de 80% dos imóveis vistoriados na região da Beira-Mar Norte.
A URA, como se percebe, não visa somente contribuir para a melhora da condição de balneabilidade, mas objetiva promover a melhoria da qualidade ambiental e de vida de quem mora ou frequenta a região.
A redução da carga de esgoto, do lixo que era lançado e a sensível redução do mau cheiro têm contribuído para um maior uso da Beira-Mar Norte pela população. Mesmo assim, a Companhia permanece monitorando a área 24 horas por dia e fazendo os ajustes operacionais necessários.
(Casan, 17/12/2020)