14 maio Acif 105 anos: a força do associativismo na Capital
Artigo de Rodrigo Rossoni
Presidente da Acif
As comemorações dos 105 anos da Acif, nesta quarta-feira (13), ocorrem em um dos momentos mais conturbados da história da entidade. Mas, se a crise gerada pela pandemia de Covid-19 representa um baque na economia de Florianópolis, também prova do que o associativismo é capaz.
As ações adotadas desde o anúncio do isolamento social, em 13 de março, uniram todos os voluntários da Associação para amenizar ao máximo os impactos – da Diretoria Executiva e Conselhos Superior e Fiscal às regionais e núcleos setoriais.
A rede de proteção às empresas que fazem nossa capital pulsar e prosperar se fortaleceu ainda mais – um movimento envolvendo representação junto ao poder público, muita informação e foco na saúde dos colaboradores, clientes, fornecedores e empresários, além da sustentabilidade dos negócios.
Esta união que existe há mais de um século é diretamente responsável por Florianópolis ser considerada uma das melhores cidades para empreender no Brasil, mirando o patamar internacional. Bandeiras levantadas pelas primeiras lideranças são refletidas neste momento, onde a resiliência é a palavra de ordem.
O constante apoio ao segmento faz com que muitos vislumbrem a cidade como um terreno fértil para o desenvolvimento. E assim continuará, em um trabalho incessante para manter o cenário convidativo, com as empresas locais cada vez mais protagonistas de um futuro ainda mais promissor.
Aqueles que empreendem e geram empregos estão em uma situação na qual o associativismo é fundamental na retomada e na plena recuperação da economia. Esta teia formada pelas cerca de 4 mil empresas ligadas à entidade reflete um compromisso de todos com Florianópolis.
Afinal, uma das frases mais emblemáticas defendidas pela Acif é ‘CNPJ tem coração’. Apesar de esta realidade às vezes parecer distante, as empresas são formadas por pessoas. Elas empregam, geram renda e representam o poder de uma sociedade que tem no empreendedorismo e no trabalho sua vocação. E será a partir delas que esta crise ficará, em breve, no passado.
(ND, 13/05/2020)