23 jan Você sabe o que é índice de boêmia?
No quesito “índice de boêmia”, Florianópolis venceu uma pesquisa realizada do país… Mas, em vez de apontar o “ócio” de seus moradores, o resultado é um excelente indicador de economia, como explica o pesquisador André Braz Golgher em um artigo sobre o tema.
Ele aplicou este e outros índices para analisar a economia criativa nas regiões metropolitanas do Brasil, e o critério é o seguinte: este índice aponta o volume de trabalhadores que se dedicam a profissões ligadas ao entretenimento e às artes. E mais: o artigo defende que cidades com maior índice de boêmia são mais atraentes para profissionais altamente qualificados e, conseqüentemente, celeiros para o desenvolvimento de atividades que exijam criatividade e alta tecnologia.
Florianópolis também aparece como segunda cidade do país no índice de alta tecnologia, perdendo apenas para o Rio de Janeiro. A capital catarinense ainda aparece em segundo lugar na proporção de trabalhadores em atividades criativas e no índice de talento, atrás do Distrito Federal.
Para entender mais sobre os critérios usados na pesquisa e a importância da economia criativa, clique aqui para ler o artigo (em pdf) de Golgher, disponibilizado na internet pelo Instituto Cidades Criativas, uma ONG mineira “cuja missão é transformar Belo Horizonte e seu entorno em um núcleo criativo por meio de projetos culturais, urbanísticos e educacionais”.
Sobre o mesmo tema, veja também “Creating Creative Cities“, por David Engwicht (em inglês).
Para ler mais sobre o assunto, outra dica é acessar a página de download de textos do workshop “Cidades Inovadoras e Competitivas para o Desenvolvimento Sustentável”, realizado em novembro último, em Portugal.