Largo da Alfândega parece uma “metrópole europeia”

Largo da Alfândega parece uma “metrópole europeia”

Da coluna de Moacir Pereira (DC, 08/02/2020)

Os arquitetos que projetaram o novo Largo da Alfândega de Florianópolis, as autoridades que aprovaram os estudos e autorizaram a obra, e o engenheiros e operários que ali trabalharam merecem todos os aplausos. O novo espaço histórico e de lazer da capital catarinense ficou realmente uma maravilha: mesclou o passado com o presente, o estilo colonial do prédio da Alfândega com o moderno espelho d’água, integrou a beleza estética das tradicionais rendas de bilro com a cobertura vasada que projeta no chão os maravilhosos desenhos produzidos pelas mãos hábeis das rendeiras da Ilha de Santa Catarina.

A inauguração da obra, classificada de “cartão de visita típico de uma metrópole europeia”, levou um grande público para o centro histórico da Capital. E, pelo que está previsto em termos de serviços, tem tudo para se constituir na nova atração cultural e de lazer da população local e dos milhares de turistas que visitam o Estado. 

O espaço será fechado na próxima quarta-feira para preservá-lo das costumeiras ações de vandalismo do Carnaval.  Mas, garante o prefeito Gean Loureiro, na quarta-feira de cinzas será reaberto com bares, cafeterias, lojas e posto policial e serviços à população.

A atual gestão municipal tem vivido uma fase realmente de grandes realizações. É o asfalto que oferece vias mais confortáveis em todos os pontos da cidade, inauguração de escolas, postos de saúde e creches em bairros e distritos, o alongamento da Praia de Canasvieras dando mais conforto para milhares de visitantes e moradores, agora o Largo da Alfândega, e um número realmente expressivo de obras e serviços de interesse público.

Florianópolis, em termos de gestão pública, vive sem dúvida um grande momento. E isto é reconhecido por parcelas significativas da sociedade. Não está melhor porque muitas intervenções de responsabilidade legal do governo do Estado continuam no papel. Ou acabam sendo incorporadas pela Prefeitura, com ônus para os contribuintes locais.