10 fev Os arquitetos responsáveis pelo projeto de reforma do Largo da Alfândega, em Florianópolis
Da coluna de Anderson Silva (DC, 09/02/2020)
Inaugurado na manhã deste sábado, o projeto arquitetônico do Largo da Alfândega, em Florianópolis, foi criado pelo grupo do “Ateliê da Cidade” há seis anos com uma oficina de criação dentro do Instituto de Planejamento Urbano da Capital (Ipuf). Os responsáveis pelo desenvolvimento foram os arquitetos César Floriano, Evandro Andrade e Elom Alano, junto com a equipe de estagiários.
Ao todo, a obra ocorreu em uma área de 13.865 metros quadrados, incluindo parte das ruas Deodoro e Conselheiro Mafra. O custo foi de R$ 9,5 milhões. Segundo texto de Floriano, o projeto se estrutura em três linhas básicas: conceito, referências e contexto. “O conceito adotado foi de espaço público enquanto lugar de vivência urbana e obra de Arte Pública. Como referência trabalhamos a imagem das ondas do mar e a renda de Bilrros Tramóia como imagem dominante. Quanto ao contexto partimos do lugar e seus usos, como a feira e vendas de artesanato e cerâmica como elementos fortes”, explicou o arquiteto.
A história da região do Largo foi fundamental com a borda do antigo cais mantida no espelho d’água e o grande deck de madeira em frente ao edifício da Alfândega para relembrar o trapiche ali existente. Todo o piso foi feito de granito. No pavilhão “ondas de rendas”, há um deck todo em jatobá e coberto com uma malha metálica em aço.
“Está composto por dois blocos, o primeiro junto a Alfandega está equipada para duas lanchonetes e café e a segunda forma a loja de cerâmica, artesanato indígenas, banheiros e posto policial. Os blocos estão construídos em estrutura metálica, vidro e teto verde. No Largo foi mantido uma grande área para montagem da feira e grandes coberturas para festas e eventos”, detalhou Floriano, coordenador da equipe de criação do Ateliê da Cidade.