Sem operação da Zona Azul, estacionamento rotativo de Florianópolis virou uma farra

Sem operação da Zona Azul, estacionamento rotativo de Florianópolis virou uma farra

Da Coluna de Ânderson Silva (NSC, 26/01/2020)

Enquanto a prefeitura de Florianópolis não resolve o estacionamento rotativo da cidade, muita gente se aproveita. Em Canasvieiras, conta leitor da coluna, há cobrança pelas vagas. Os “donos” do espaço chegam a colocar garrafas de água para demarcar o espaço. Em pleno verão, a Zona Azul está sem operação e com uma verdadeira farra. Além de que mais motoristas se sentem à vontade para entrar na Ilha, aumentando o problema da mobilidade urbana da Capital.

A pressão é grande por uma solução, principalmente dos lojistas da cidade, mas a prefeitura diz que sente dificuldades em conseguir empresas interessadas no contrato emergencial por conta do custo alto de instalação e da instabilidade de prazo do serviço.

Na região do Centro da Capital tornou-se uma missão quase impossível encontrar uma vaga em horário comercial. Justamente porque os motoristas estacionam seus veículos e os deixam ali parado por horas.

Em setembro, quando anunciou o fim do contrato com a Dom Parking, a prefeitura comunicou que a Guarda Municipal fiscalizaria o estacionamento rotativo. Mas não é isso que se vê na prática. Sem controle, a Zona Azul tornou-se uma farra.