24 jun Guarda Municipal admite que falta efetivo
A Guarda Municipal admite que o reduzido efetivo de servidores é a principal dificuldade para intensificar a vigilância dos parques e praças de Florianópolis. A sensação de insegurança aparece como uma das preocupações de quem frequenta os lugares, conforme mostrou o DC na edição de ontem.
Desde março os guardas municipais cuidam da vigilância dos parques e praças da Capital. Os espaços mais preocupantes são o Parque da Luz e as praças 15 de Novembro, Pio 12 e Celso Ramos, no Centro, durante à noite.
O subdiretor da Guarda Municipal, Guilherme Dias, disse que a vigilância aumentou e a comunidade voltou a frequentar os parques e praças, mas reconhece que o número de guardas à disposição dificulta a ampliação do serviço.
Lei garantirá mais funcionários
Segundo ele, o efetivo da Guarda Municipal é de 106 guardas divididos em escalas de três turnos, o que dá uma média de 25 guardas por turno em atividade. A equipe conta com 10 carros. De acordo com Dias, a lei 321/2008 prevê efetivo de 800 guardas municipais até 2017. Em 2009, acredita Dias, deverão ser contratados 50 guardas em concurso público.
No Parque da Luz, a principal queixa de quem frequenta é a falta de iluminação pública. Já na praça 15, a reclamação diz respeito à presença de moradores de rua e usuários de drogas. A Guarda Municipal recomenda cuidado ao transitar por esses locais, à noite, e que as pessoas evitem namorar dentro dos carros como prevenção a assaltos.
Na Praça Celso Ramos, próximo à avenida Beira-Mar, moradores instalaram câmeras de segurança para prevenir vandalismo, furtos e roubos. O telefone de emergência da Guarda Municipal é o 153.
(DC, 24/06/2009)