Audiência será espaço para esclarecimentos sobre o Emissário Submarino do Sul da Ilha

Audiência será espaço para esclarecimentos sobre o Emissário Submarino do Sul da Ilha

Emissários submarinos lançam esgoto sem tratamento no mar? O efluente vai ficar visível na praia? São equipamentos que desvalorizam os imóveis? Por que Florianópolis discute ter um emissário submarino? Essas e outras dúvidas poderão ser esclarecidas na Audiência Pública agendada pelo Instituo do Meio Ambiente de Santa Catarina para o dia o dia 10 de setembro, 19h, no Colégio do Campeche.

O objetivo do encontro é informar, esclarecer, levantar críticas e sugestões sobre o projeto. Durante o encontro também serão apresentados o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima), elaborados para licenciamento desse empreendimento.

O Sistema de Disposição Oceânica do Sul da llha apresentado pela CASAN ao IMA tem como objetivo ampliar a coleta e tratamento de esgotos em Florianópolis, uma ilha que possui rios, em sua maioria, de pequeno porte e vazão limitada – o que dificulta o descarte final do efluente gerado em Estações de Tratamento de Esgotos (ETE).

O projeto prevê a implantação de uma tubulação subterrânea com comprimento de aproximadamente cinco mil metros, em um eixo perpendicular à linha da costa, ao norte da Ilha de Campeche. Essa tubulação vai levar o efluente final de uma (ETE) até um local que tenha condições ambientais favoráveis para sua assimilação pela natureza.

Há muitas dúvidas em relação aos emissários. É importante saber:

·         OS EMISSÁRIOS SÃO MUITO CAROSFATO
Por se tratarem de obras que exigem o trabalho em embarcações, um grande número de profissionais especializados e tecnologia importada, os custos são elevados.

·         OS EMISSÁRIOS LANÇAM ESGOTO SEM TRATAMENTO NO MARNÃO É BEM ASSIM

Diversos emissários foram projetados no passado para lançar esgotos sem tratamento prévio no mar. Cada país possui legislação específica que deve ser obedecida. Atualmente no Brasil a resolução CONAMA 430 apresenta critérios para lançamento de efluentes em emissários submarinos. O projeto do Sul da Ilha prevê o lançamento de esgotos tratados pela tecnologia de emissário submarino.

·         OS EMISSÁRIOS IRÃO DESVALORIZAR OS IMÓVEIS. NÃO É VERDADE

Diversas localidades que possuem emissários são muito valorizadas, tanto em outros países como no Brasil. Não se vê relação direta entre a valorização imobiliária e o emissário. A valorização é relacionada à infraestrutura e aos serviços oferecidos.

·       O EFLUENTE DO ESGOTO VAI FICAR VISÍVEL DA PRAIA. NÃO É VERDADE

As tubulações dos emissários possuem trechos chamados de difusores, que permitem a otimização da diluição, pois os efluentes tratados são rapidamente misturados à água do mar. Além disso, no projeto do Sul da Ilha o tratamento do efluente prevê uma elevada remoção de material em suspensão, que poderia gerar alguma visualização na área do emissário.

Dúvidas também podem ser esclarecidas pelo e-mail emissario@casan.com.br, um canal de comunicação criado pela CASAN para compartilhar informações e também para agendamento de encontros específicos sobre o projeto do Emissário do Sul da Ilha

Saiba Mais:

O que motiva a escolha da tecnologia Emissário Submarino?

– Necessidade de ampliação da cobertura de coleta e tratamento de esgotos em Florianópolis, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento;
– Alta densidade e a crescente ocupação da Ilha, que resultam em uma grande produção de esgotos;
– Presença na Ilha de rios que em sua maioria são de pequeno porte e apresentam vazão limitada – então dificultam a diluição de efluentes das estações de tratamento de esgoto;
– Possibilidade de que efluentes tratados sejam lançados no mar, um corpo hídrico com grande capacidade de diluição e de autodepuração;

Acesse o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Sistema de Disposição Oceânicano site do IMA: www.ima.sc.gov.br/index.php/licenciamento/consulta-eia-rima

(Casan, 02/09/2019)