17 jun Auditor fiscal diz que megaoperação visa combater mercadorias ilegais
Da Coluna de Moacir Pereira (NSC, 17/06/2019)
A Receita Federal realizou megaoperação no fim de semana, com apoio da Deic e da Guarda Municipal, resultando na apreensão de mercadorias: R$ 10 mil nos Correios e R$ 1 milhão no Camelódromo. E apreensão de equipamentos náuticos em Jurerê. O auditor fiscal Daltro José Cardozo, delegado da Alfândega, falou quando os agentes fiscalizavam o Camelódromo.
Qual o objetivo desta megaoperação em Florianópolis?
A operação procurou identificar as mercadorias estrangeiras que possam ter sido introduzidas irregularmente. Começou nos Correios, onde foram retidos 55 volumes, e prosseguiu no Centro Comercial (Camelódromo do Mercado), no valor aproximado de US$ 10 mil. E terminou no norte da Ilha, com inspeção em equipamentos náuticos.
É normal uma megaoperação desta pela Receita?
Elas são raras, porque envolvem contingentes muito grandes. Tivemos equipes de Brasília, a unidade aérea, a unidade náutica, a canina e a equipe de vigilância e repressão. Este é um trabalho regular da Receita Federal. O que temos de novo é o tamanho da operação. No geral, foram 50 agentes da Receita Federal, mais 20 policiais do DEIC e da Guarda Municipal.
Objetivo da unidade náutica?
Ela busca identificar embarcações introduzidas irregularmente no país ou que naveguem de forma irregular. Vamos conferir agora a situação dessas embarcações.
E o helicóptero?
O helicóptero atua como apoio, porque cobre uma área inacessível por terra e água. Faz mapeamento e a identificação.
Os próximos eventos?
Levamos as mercadorias para o depósito da Receita Federal. A partir da próxima semana os proprietários terão a oportunidade de levar a documentação e comprovar a aquisição legal e que entrou regularmente no Brasil. Na origem é que há o problema dela.
E onde se dá o ingresso irregular?
A maior incidência é a mercadoria que entra pelo Paraguai. Ali é que está maior número de irregularidades.