30 jan Qualidade de água dos rios catarinenses será monitorada
A partir de fevereiro, Santa Catarina passará a contar com o monitoramento da qualidade da água dos rios. A ação será realizada pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, à qual está vinculada a FAPESC (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina).
Um investimento de R$ 300 mil ( R$ 60 mil/ano) será feito no projeto piloto, que funcionará de acordo com as diretrizes do Programa de Estímulo à Divulgação de Dados de Qualidade de Água , da Agência Nacional de Águas, durante o prazo de cinco anos.
Segundo o diretor de recursos hídricos, Bruno Henrique Beilfuss, a iniciativa será uma importante ferramenta de apoio à gestão e trará grandes avanços no gerenciamento, além de dar mais transparência às ações desenvolvidas e reforçar o conhecimento das potencialidades hídricas.
“Esse programa trará mais conhecimento da qualidade dos rios e permitirá ao estado avaliar onde é mais importante a realização de ações de controle e melhoria da qualidade dos recursos hídricos de Santa Catarina”, explica o diretor.
Inicialmente serão monitorados 40 pontos, em nove unidades de gestão vertente litorânea, sendo que os ciclos de medições serão realizados pelo laboratório LABB, que após a compilação dos dados, entregará um relatório para a Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo. Vale salientar que, passado o período estipulado para a realização do projeto piloto, conforme o resultado apresentado, a ação poderá seguir para a região do interior do estado, por meio de um novo contrato.
Acompanhando a iniciativa, o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável e Turismo, Lucas Esmeraldino, reforça a importância da ação para as gerações futuras. “Um futuro melhor para a sociedade inclui promover e apoiar iniciativas sustentáveis. Assim, entendo que, promover uma sólida ação governamental para conservação dos recursos hídricos é uma das condições básicas para o desenvolvimento econômico. Portanto, a realização deste programa piloto é mais uma união de forças em prol da população catarinense”, pontua.
(Fapesc, 30/01/2019)