Centro de Florianópolis passa por ampla revitalização

Centro de Florianópolis passa por ampla revitalização

O Centro de Florianópolis vem passando por uma ampla revitalização. A Prefeitura está com várias frentes de trabalho agindo em prol tanto da ampliação de áreas públicas de lazer e da recuperação de importantes vias públicas municipais quanto da preservação de equipamentos históricos.

Nesta quarta-feira (19), o prefeito Gean Loureiro assinou o termo de adoção da Praça Tancredo Neves juntamente com o adotante, representante da Imagem Centro de Diagnóstico Médico LTDA. Também foi entregue a ordem de serviço à empresa Pavicon Construções Ltda – EPP para execução da revitalização no canteiro central da Avenida Hercílio Luz. Ele receberá nova pintura e troca de mobiliário, de piso e de gradil, além de adequação ao novo manual de acessibilidade do IPUF, sendo que as obras, no valor de R$ 222.160,40, têm prazo de três meses para serem concluídas. Ainda nesta quarta-feira (19), foi lançado edital para repavimentação da Avenida Hercílio Luz em suas duas vias (quatro pistas ao todo) de 1,4 quilômetro, cada, cujo valor foi orçado em R$ 1.540.611,07, sendo o prazo de execução de seis meses.

Neste mês de dezembro, aliás, foram lançados editais de licitação para contratação de empresas que vão executar uma série de serviços na Avenida Mauro Ramos e na Rua Demétrio Ribeiro, em todas as suas extensões. Os recursos financeiros que serão aplicados nestas três importantes vias públicas do Centro da Capital são próprios do município, a exemplo da revitalização do canteiro central da Avenida Hercílio Luz.

Os dois quilômetros da Avenida Mauro Ramos vão ganhar repavimentação asfáltica, sinalização, recuperação da drenagem e restauração dos passeios danificados, num investimento orçado em R$ 3.083.259,23, e dentro de um prazo de seis meses de obras. O mesmo tipo de melhoria será feito nos 180 metros da Rua Demétrio Ribeiro, ao custo de cerca de R$ 100 mil, dentro de quatro meses, sempre a partir da ordem de serviço.

Outras ruas tradicionais do Centro, de grande fluxo de pedestres, vem recebendo uma série de reparos. Exemplo disso são os petit pavê existentes no Calçadão da Felipe Schmidt, nas ruas Trajano e Deodoro, e nos entornos da Catedral Metropolitana e da Praça XV de Novembro. Nestes locais, foram recolocadas as pedrinhas que estavam faltando, enquanto, em outra rua da região, a Vidal Ramos, foi feita a manutenção do paver, pinturas de faixas e trocas de lixeiras e floreiras, que tornam a via conhecida pelo seu charme.

Agora, como não poderia deixar de ser, os trechos danificados de vias de grande fluxo de veículos, bem na entrada da Ilha, estão sendo igualmente recuperados. É o caso da Avenida Gustavo Richard, cuja pavimentação asfáltica recebeu reparos e sinalização, no trecho de aproximadamente 500 metros que vai do Elevado Dias Velho até a Ponte Colombo Salles. Já no Elevado Dias Velho foi feita a recuperação asfáltica de duas das quatro cabeceiras: a saída da alça sentido Norte da Ilha – Continente, e a entrada ao lado do Terminal de Integração do Centro (Ticen) sentido Norte da Ilha.

Obras no Largo da Alfândega

No dia 14 de janeiro serão abertas as propostas apresentadas à licitação em andamento para revitalização da Casa da Alfândega pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Esta será mais uma obra do órgão federal na cidade, a exemplo das obras de requalificação urbana do Largo da Alfândega, em andamento. No momento, está em execução a revitalização da rede de drenagem pluvial, que vai exigir serviços especializados de Arqueologia por tratar-se de área tombada.

Inicialmente, o trabalho vai restringir-se ao espaço interditado por tapumes para, depois, avançar para a Rua Conselheiro Mafra. Dependendo da situação encontrada, a rede de drenagem pluvial existente poderá ser totalmente substituída, além de ampliada. Os serviços serão feitos entre a Rua Conselheiro Mafra e a Avenida Paulo Fontes, no trecho que vai da Rua Arcipreste Paiva à Rua Jerônimo Coelho.

Trata-se de um investimento de cerca de R$ 8 milhões. Ele contempla tecnologias limpas e de rápida construção e prevê espaços como deck de uso público com canteiros, bancos e espelhos d’água e cobertura metálica de referência à tradicional renda de bilro. Além disso, duas edificações vão ter cafés, comércio de artesanato indígena, cerâmica e floricultura, e serviços como informações turísticas e sanitários públicos.

(PMF, 19/12/2018)