Trapiches na Costeira do Pirajubaé sofrem com desgaste e falta de recursos públicos

Trapiches na Costeira do Pirajubaé sofrem com desgaste e falta de recursos públicos

Localizados na baía que margeia a Via Expressa Sul, na Costeira do Pirajubaé, sete trapiches desgastados pela ação do tempo e da maré representam um perigo para pescadores e turistas. Para alguns dos 280 pescadores que utilizam os trapiches, a falta de conservação não é novidade, mas todo dia é preciso ter atenção para não sofrer algum acidente.

A maré alta expôs um dos perigos, como o contato da água com a fiação elétrica dos postes de iluminação. De acordo com pescador Mauri da Costa Cardoso, é um risco principalmente para turistas e crianças, que visitam o local para registrar fotos e não convivem com o problema diariamente. “A fiação está detonada e está cada vez estragando mais com essa maré cheia. É um perigo para o pessoal desavisado”, explica.

Além da falta de iluminação, os trapiches apresentam madeiras quebradas e, em alguns deles,  estão cedendo, ficando quase abaixo do nível do mar nos pontos mais distantes da margem. No ano passado, os pescadores já pediram apoio da prefeitura para reforma das estruturas, mas não receberam uma resposta efetiva do Poder Público.  Dos sete trapiches, cinco estão localizados na orla da Via Expressa Sul e outro dois no manguezal.

De acordo com assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Infraestrutura, a prefeitura de Florianópolis ainda não dispõe de recursos financeiros para realizar benfeitorias necessárias nos trapiches da Costeira do Pirajubaé e segue atrás de fonte financeira para executar as obras. Construídos há 16 anos, os trapiches custaram R$ 200 mil cada.

(ND, 29/08/2018)