Iphan ameaça romper acordo para gestão da Ilha do Campeche, em Florianópolis

Iphan ameaça romper acordo para gestão da Ilha do Campeche, em Florianópolis

O excesso de público além da capacidade máxima, a falta de fiscalização contra o transporte de passageiros por embarcações não autorizadas e a degradação do patrimônio arqueológico e ambiental da Ilha do Campeche parecem ter chegado ao limite. Na tarde desta quinta-feira (12), durante audiência pública na Câmara de Vereadores, a superintendência do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) anunciou que se nada for feito para organizar a gestão da ilha, que é um dos oito sítios arqueológicos do país tombados, o órgão deixará o grupo de signatários do TAC (Termo de ajustamento de conduta) que determina o regramento para visitação, exploração e conservação.

Entre os principais problemas levantados na audiência, foram destacados a falta de controle sobre a capacidade máxima de 800 pessoas por dia, o alto custo dos passeios — entre R$ 100 e R$ 130 por pessoa — e o transporte ilegal. Em janeiro deste ano, na alta temporada, o ND esteve na Ilha do Campeche e mostrou os problemas decorrentes da visitação desordenada. Só nesta temporada, mais de 70 mil pessoas passaram pela ilha entre dezembro e março.

(Confira matéria completa em ND, 12/04/2018)