10 jan Melhorias em parte do aterro da baía Sul, em Florianópolis, ficam prontas em fevereiro
Calçadas quebradas, de diferentes pavimentos, com desnível e buracos. O mato cresce por todos os cantos. Restos de piso do antigo Camelódromo Centro Sul. Três serralheiros trabalham na construção de uma cerca de tela. E muitos ônibus do transporte coletivo da Grande Florianópolis. Essa é a situação do terreno de 30.565,53 m² no aterro da baía Sul, na Capital, que abrigou até abril de 2016 o camelódromo – antes disso, tinha ainda um Direto do Campo e um estacionamento da Comcap. A promessa do secretário de Mobilidade e Transporte Urbano de Florianópolis, Marcelo Roberto da Silva, é que o estacionamento rotativo para ônibus seja implantado em 30% do terreno e, consequentemente, esse espaço receba melhorias até fevereiro.
No segundo semestre de 2016, a prefeitura assinou uma cessão onerosa no valor de R$ 12 mil mensais com a SPU-SC (Superintendência do Patrimônio da União). O documento prevê que o estacionamento rotativo deve ser implantado até os 30 primeiros meses a partir da cessão. A portaria 245, da SPU, determina que a área deva ser utilizada como estacionamento até a apresentação do esquema de reurbanização em substituição ao projeto Passarela Jardim no prazo de cinco anos, que pode ser prorrogado. Atualmente, os ônibus ocupam quase todo o terreno.
“O Setuf [Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis] está cercando o terreno e depois faremos uma revitalização. O objetivo é implantar até a primeira quinzena de fevereiro um estacionamento rotativo para ônibus em 9.000 m². O espaço será limpo e asfaltado”, informou o secretário.
Para os outros 21 mil m² ainda não há uma definição. Silva disse que são várias propostas dentro da prefeitura, porque a área não pode ter uma edificação. “Uma das ideias é a colocação de um CAT [Centro de Atendimento ao Turista] para que os ônibus de turismo tenham um local apropriado para estacionarem no Centro. Também existe a possibilidade de ter uma área de lazer, mas ainda está em análise”, explicou. O Setuf informou que está pagando as melhorias e vai repassá-las ao município, desde que o espaço seja utilizado pelo transporte coletivo.
(Veja Matéria completa em ND, 10/01/2018)