Saiba como perceber os sinais de poluição e como é feita a balneabilidade do litoral de SC

Saiba como perceber os sinais de poluição e como é feita a balneabilidade do litoral de SC

A Fatma (Fundação do Meio Ambiente) divulga nesta sexta-feira (8) o primeiro relatório de balneabilidade para a temporada 2017/2018 dos 215 pontos pesquisados em 500 quilômetros do litoral de Santa Catarina. Somente em Florianópolis são 75 pontos: 41 no Norte da Ilha, 20 no Sul e mais 14 no Continente. Para saber como é feita a coleta e a análise das águas de praias, lagoas e rios, o Notícias do Dia acompanhou uma coleta na baía Norte (avenida Beira-Mar). A orientação do responsável técnico da Fatma, Marlon Daniel da Silva, é de que a sociedade acompanhe os relatórios de balneabilidade, percebam os sinais de poluição e não tome banho na foz dos rios, próximo às tubulações de drenagens e após as fortes chuvas.

Silva explicou que um relatório só é elaborado na temporada após a análise de cinco amostras das respectivas semanas anteriores. Na Capital, a coleta é feita pelos salva-vidas civis e militares do Corpo de Bombeiros. Quando não há o risco de buracos e mar agitado, a coleta é feita em uma bolsa estéril e a uma profundidade de um metro.

Outros fatores são levados em consideração no momento da coleta. “Também são anotadas as temperaturas da água e do ar, as condições do vento e de chuva, além da tabua de maré. A balneabilidade nada mais é do que uma pesquisa e, por isso, levamos em conta as últimas cinco análises. Em caso de duas ou mais análises com a contagem de mais de 800 bactérias (Escherichia coli) por 100 mililitros e ou de uma com mais de 2.000 bactérias por 100 mililitros, o ponto estará impróprio”, esclareceu.

Conforme Silva, o relatório não aponta que uma praia, lagoa ou rio está impróprio, mas que apenas aquele determinado local não está próprio para o banho. Em função do vandalismo, da adulteração e do espaço de tempo para a troca das etiquetas de “próprio” e “impróprio”, Silva aconselha a utilização do site da Fatma e do aplicativo Praias SC.

(Veja Matéria completa em ND, 08/12/2017)