26 set Ressaca causa prejuízos de R$ 4 milhões em praias de Florianópolis
Os prejuízos causados pela ressaca que atingiu praias de Florianópolis nas últimas semanas foram estimados em R$ 4 milhões. O levantamento feito pela Defesa Civil do município e pela Secretaria de Infraestrutura foi concluído na sexta-feira (22). A partir disso, o município pode obter recursos do governo federal para reconstrução.
Segundo a Defesa Civil, os maiores danos foram registrados em Canasvieiras, Ingleses, Praia Brava, Matadeiro e Caldeirão do Morro das Pedras.
“Nossa estimativa é de que até a alta temporada estejamos com os principais balneários reconstruídos para a chegada dos turistas”, explicou Luiz Eduardo Machado, diretor de Defesa Civil.
A prefeitura de Florianópolis decretou situação de emergência em função dos estragos em 18 de setembro.
Conforme Machado, os recursos serão aplicados em serviços emergenciais como limpeza da faixa de areia invadida por escombros após a derrubada de contenções.
“Precisamos remover resquícios de muros, pedras e ferros derrubados pela ressaca e colocados sobre a areia. Além disso, é necessário restaurar a iluminação pública, reconstruir os acessos, decks, rampas e escadarias”, complementou.
O estudo feito pelo município foi enviado pelo Sistema de Identificação de Desastres da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. “O próximo passo é apresentação de um plano de trabalho para recuperação das praias para que o governo libere os recursos”, explicou.
A expectativa da prefeitura é de que em até 10 dias a erosão marinha seja reconhecida pelo governo federal. “Depois disso, entramos com um plano de trabalho e em outros 10 dias, deve ser liberado o recurso para que até a alta temporada, por volta de 15 de dezembro, as praias estejam com a estrutura adequada para receber os turistas”, afirmou.
Navegantes
Em Navegantes, no Litoral Norte de Santa Catarina, a prefeitura decretou situação de emergência em função da maré alta em 17 de setembro. Segundo a Defesa Civil, o prejuízo é estimado em R$ 1,4 milhão.
“Receberemos esta semana do governo federal R$ 1,6 milhão referentes à ressaca de outubro do ano passado. Na época, tivemos que fazer reparos emergenciais com recursos do estado. Agora, apenas 170 metros, além da área atingida por aquele evento, precisará de reconstrução. Por se tratar de um tamanho inferior ao mínimo exigido por lei, o município terá que arcar com estas melhorias”, explicou o coordenador de Defesa Civil Evandro Argenton.
(G1, 25/09/2017)