UFSC faz consulta pública para melhorar condições dos ciclistas no campus Florianópolis

UFSC faz consulta pública para melhorar condições dos ciclistas no campus Florianópolis

Quem se desloca de bicicleta para o campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catariana), no bairro Trindade, em Florianópolis, e preciso circular por lá, tem que dividir os espaços com motociclistas, motoristas e pedestres. Desde 2012, a universidade pensa em melhorar o espaço do campus para dar mais condições para quem utiliza a bicicleta como transporte, e incentivar possíveis novos ciclistas.

Desde o dia 31 de julho, a Coplan (Coordenadoria de Planejamento) da UFSC faz uma pesquisa sobre o uso de bicicletas no campus, com a finalidade de elaborar estudos e futuramente um projeto para a construção de uma ciclovia. O questionário “Onde andas de bike na UFSC” pode ser preenchido no site da universidade (ufsc.br) até o final de agosto.

A responsável técnica pela pesquisa, engenheira civil Carolina Cannella Peña, destaca a importância do preenchimento do questionário. “Precisamos saber o que falta, quais são os locais que eles mais circulam aqui dentro e descobrir o porquê, e aquele que tem interesse de vir de bicicleta ainda não vem”, diz.

O estudante de direito Paulo Rogério Venâncio dos Santos, 29 anos, morador do Itacorubi, preencheu o formulário e destaca que uma condição melhor de circulação aumentaria o número de ciclistas. “Levo 20 minutos para vir de casa até a universidade. Acredito que a circulação organizada dentro do campus incentivaria mais pessoas a virem estudar ou trabalhar de bicicleta. O maior problema ainda é no trajeto até aqui, não há mobilidade nenhuma para os ciclistas. É perigoso”, afirma.

Habituada a utilizar o transporte coletivo para se deslocar de Capoeiras para a UFSC, a estudante de engenharia de aquicultura Alessa Marri, 20, diz ser interessante o investimento nesse meio de transporte, com tanto que haja estrutura para isso. “Tem uma galera que tem interesse em utilizar a bicicleta como meio de transporte, mas fica insegura pela falta de estrutura tanto nas ruas como aqui. Tenho certeza que com melhorias o número de pessoas que vão aderir à bike como transporte será bem maior”, diz.

(Leia matéria na íntegra em Notícias do Dia, 17/08/2017)