18 nov FloripAmanhã participa de evento para criação de Rede de Monitoramento Cidadão
O Seminário de Estruturação da Rede de Monitoramento Cidadão de Florianópolis reuniu nesta quarta-feira (16/11) na FIESC representantes locais da sociedade civil, setor produtivo, academia e mídia para promover a troca de experiências sobre iniciativas de controle social, participação cidadã e busca pela transparência já existentes na cidade.
Para a FloripAmanhã, representada no evento pela presidente Anita Pires e a executiva Márcia Teschner, a iniciativa organizada pela ong Baobá Sustentabilidade com o suporte do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e da Caixa Econômica Federal vai ao encontro do que propõe o Programa Floripa 2030 – Agenda Estratégica de Desenvolvimento Sustentável de Florianópolis na Região.
“A ideia de criar uma rede de monitoramento com participação social tem tudo a ver com a análise do Floripa 2030 lançada recentemente e discutida em dois seminários com associados da FloripAmanhã e representantes de outras entidades. O que apareceu nestas discussões foi claro: precisamos monitorar e fiscalizar as ações do poder público e trabalhar melhor as políticas públicas do município”, comenta Anita Pires.
Estiveram presentes no Seminário de Estruturação da Rede de Monitoramente Cidadão representantes da UFSC, Udesc, Sociesc, Estácio de Sá, Sebrae, FIESC, SESI, Fecomércio, BRDE, CDL, OAB, FloripAmanhã, Instituto Guga Kuerten, Observatório Social de Florianópolis, Associação Pró-Canas, Associação de Moradores do Campeche, Rede Vida no Trânsito, RIC TV Record, Caixa Econômica Federal e Prefeitura Municipal de Florianópolis.
Os participantes debateram a possibilidade de articulação e convergência das agendas das iniciativas existentes com os objetivos da Rede, bem como a importância e a forma de se consolidar uma Rede de Monitoramento Cidadão autônoma e independente.
Contexto do Seminário – Plataforma Cidades Emergentes e Sustentáveis
Em sua fase piloto, a metodologia foi aplicada em Goiânia e posteriormente, com o apoio da CAIXA, em outras quatro cidades: João Pessoa, Palmas, Florianópolis e Vitória. Atualmente, a metodologia também está sendo aplicada em Três Lagoas com o apoio do Instituto Votorantim. A aplicação da metodologia nesses municípios produziu, para cada um deles, um Plano de Ação de longo prazo, com uma série de ações que buscam orientar o desenvolvimento do município para a sustentabilidade.
Neste momento, a CES está se concentrando na criação de mecanismos de monitoramento cidadão sobre o poder público municipal no que tange à implementação dessas ações. O monitoramento cidadão será realizado por uma rede composta pela sociedade civil, academia, imprensa e setor produtivo, a qual irá não apenas observar as ações do governo e monitorar a evolução dos indicadores da CES do município, mas também propor projetos e ações que melhorem o desempenho do município e a vida da população.
A Baobá – Práticas Sustentáveis, Agência Executora responsável pela criação das redes nos municípios participantes, iniciou em agosto de 2016 nas cidades CES com o apoio da CAIXA, por meio do Fundo Socioambiental, uma série de reuniões com organizações da sociedade civil para apresentar o Projeto Rede de Monitoramento Cidadão. Como fruto dessas reuniões, a Baobá organizou esse Seminário para estruturar a rede, convidando para isso todas as organizações que foram consultadas e outras interessadas no tema da sustentabilidade na cidade.