Até 2018, Grande Florianópolis terá melhorias no transporte coletivo, com BRTs e vias exclusivas

Até 2018, Grande Florianópolis terá melhorias no transporte coletivo, com BRTs e vias exclusivas

O sistema viário da Grande Florianópolis começará a mudar após dois anos de estudos e análises do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável). Agora, com os dados coletados, o foco é tirar do papel a reestruturação do transporte coletivo da região. Para isso, uma equipe de profissionais da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e do governo do Estado trabalha para, até 2018, eliminar a sobreposição de linhas e implantar BRTs (Bus Rapid Transit) e corredores exclusivos na Via Expressa (BR-282) e em parte da BR-101.

Para executar o projeto, a Suderf (Superintendência de Desenvolvimento da Grande Florianópolis) firmou um convênio com o recém-criado Observatório da Mobilidade da UFSC, que deve apresentar no fim de agosto o primeiro estudo preliminar que integrará o transporte coletivo da região. Formado por professores e pesquisadores de diferentes áreas, o observatório surgiu da necessidade de se criar um laboratório responsável por gerir todo o acervo de diagnósticos do Plamus. Dentro do observatório, que é coordenado pelo professor Werner Kraus, o projeto NeoTrans tem a missão de ser o passo seguinte ao Plamus.

De acordo com o coordenador técnico do NeoTrans, o arquiteto Célio Sztoltz, a primeira etapa irá priorizar a região continental, que abrange São José, Biguaçu, Palhoça, e o sistema intermunicipal de ônibus. Como estes municípios não têm sistemas de transporte coletivo licitados, além de uma grande sobreposição de linhas, o sistema se tornou ineficiente, de acordo com Sztoltz. “A proposta é juntar esses quatro sistemas em um metropolitano e, em uma segunda etapa, integrar com o de Florianópolis”, diz.

Para que isso aconteça, serão necessárias obras para a implantação de faixas exclusivas de ônibus na BR-101 e corredores para BRTs na Via Expressa. “Cada vez mais as pessoas entendem que investimento no transporte público gera menos tempo de viagens, conforto e confiabilidade”, afirma o superintendente da Suderf e secretário de Estado de Planejamento, Cássio Taniguchi.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 03/08/2016.