08 jul Menos de 50% das desapropriações para contorno viário foram feitas
Do total de 1.017 terrenos que precisam ser desapropriados para as obras do contorno viário da Grande Florianópolis, 477 foram liberados. Para que ocorra esse processo, é preciso um acordo entre o proprietário e a responsável pelas obras. A concessionária da BR-101 garantiu que os trabalhos estão dentro do prazo, de dezembro de 2019.
O contorno viário vai ter, no total, 50 quilômetros de extensão. Vai ser um caminho alternativo que começa em Palhoça e vai até Biguaçu. O objetivo é que o trânsito pesado da BR-101 não passe mais por dentro da região metropolitana.
A obra caminha a passos lentos. As desapropriações são um dos grandes obstáculos. “Realmente hoje a gente não consegue atuar em alguns trechos da obra por questão da desapropriação”, afirmou o superintendente da Autopista Litoral Sul, Marcelo Módolo.
Audiências
Para que ocorram as desapropriações são feitas audiências de conciliação no prédio da Justiça Federal. Os proprietários dos terrenos negociam com a concessionária. A desapropriação só ocorre quando eles entram em um acordo.
Cada encontro dura, em média, duas horas. Além do valor do terreno, outros itens são discutidos. “A divisa, se o imóvel tem agricultura, tem gado. Então, a pessoa pode demandar outras questões além do valor de desapropriação”, explicou a juíza federal Micheli Polippo.
Quanto mais demora no papel, mais atraso também no canteiro de obras. Porém, a concessionária garantiu que tudo está dentro do cronograma. “A gente trabalha para conclusão total do contorno na Grande Florianópolis para final de 2019, dezembro de 2019”, afirmou o superintendente Marcelo Módolo.
(G1 Santa Catarina, 07/07/2016 )