Rede hoteleira de Florianópolis espera 80% de ocupação no feriadão

Rede hoteleira de Florianópolis espera 80% de ocupação no feriadão

As perspectivas de movimentação na rede hoteleira da Grande Florianópolis para o feriadão são positivas. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares da região,Tarcísio Schmitt, projeta ocupação de 80% com base no movimento do feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida (no dia 12 de outubro), também em uma segunda-feira, quando a rede, contando as três regiões — praias , centro e continente _ teve 68% de ocupação. A maior proximidade com o início da temporada e a realização de dois grandes eventos na cidade ajudam nessa perspectiva positiva.

Um dos eventos é o encontro de vendas e marketing digital, RD Summit, que reuniu 3,2 mil pessoas até sexta-feira. Embora tenha encerrado, a expectativa é que boa parte dos participantes, alguns deles internacionais, estenda a estadia na cidade até segunda-feira. O outro é o Folianópolis, com grandes nomes do axé como Ivete Sangalo e Timbalada, o festival começou na sexta-feira e vai até domingo com a expectativa de superar o público de 40 mil pessoas do ano passado, mesmo com a previsão de chuva, conforme afirma o coordenador-geral da festa, Renato Galo.

Uma semana antes da festa as vendas já haviam superado as de 2014. No ano passado, 70% do público era de fora de SC. Dados do Blueticket mostram que nesta edição a maior parte dos turistas vêm do Paraná, seguido de São Paulo, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Estima-se que cada uma destas pessoas gaste em alimentação, hospedagem, consumo no evento e transporte mais de R$ 1.650.

Trânsito

A polícia Rodoviária Militar não montou nenhuma operação especial para a movimentação deste final de semana. Já a PRF iniciou na meia-noite de sexta-feira a Operação Finados e pede cuidado redobrado dos motoristas com a pista molhada, já que a previsão é de chuva. Quem resolveu se antecipar e pegar estrada no início da tarde de sexta, em direção Itajaí – Florianópolis, pegou até 22 quilômetros de congestionamento. Duas obras realizadas na altura de Biguaçu causaram o problema. A PRF precisou intervir exigindo que os trabalhos parassem para que o trânsito fluísse.

(Diário Catarinense, 31/10/2015)