Assembleia Legislativa de Santa Catarina retoma negociações para compra de prédio do Senac

Assembleia Legislativa de Santa Catarina retoma negociações para compra de prédio do Senac

As negociações da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) para a compra do prédio do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) na Capital foram retomadas. O espaço, ao lado do Palácio Barriga Verde, seria suficiente para abrigar estruturas do Legislativo que estão dispersas em outros três prédios. Por ano, a Alesc paga R$ 779,6 mil em aluguéis. O Senac aceita deixar o local, mas quer manter as atividades em um espaço na região central.

Segundo o presidente da Alesc, Gelson Merisio (PSD), o prédio é o único que interessa ao Legislativo para ampliar a estrutura e concentrar na sede própria os 453 funcionários do Parlamento que trabalham nas unidades alugadas. “É o único viável, está ao lado e dispensa construção”, alega. O impasse, porém, é o mesmo encontrado pelo ex-presidente da Alesc Joares Ponticelli (PP), em 2013, quando lançou a intenção de compra: encontrar uma estrutura pronta e bem localizada para abrigar o Senac. “Ainda não temos”, adianta Merisio.

As negociações envolvem a instituição que oferece cursos técnicos para funcionários do comércio, o Legislativo e o governo do Estado. Como a Alesc não tem autonomia para efetuar a compra direta, a transação deve ser feita pelo Estado. Desta forma, a Alesc repassa os recursos ao governo, que cede o terreno ou a nova estrutura para ser permutada com o Senac pelo Legislativo.

“Em 2013, o Estado tinha o terreno, mas não no Centro de Florianópolis como o Senac gostaria, já que atende funcionários do comércio. Outra questão na época é que o Senac queria uma estrutura pronta, porque não poderia suspender as atividades”, lembra Ponticelli. Merisio alega que o Legislativo não tem pressa e diz aguardar o posicionamento do Senac. “Quando eles tiverem uma alternativa melhor, vamos negociar. O que fizemos foi apenas manifestar o interesse pelo local”, afirma.

A Secretaria de Estado da Administração, pela assessoria, confirmou que existem locais aptos para a permuta. Porém, alegou que “as tratativas do Legislativo estadual ainda não foram oficializadas”.

O Senac, também por meio da assessoria, informou que não vai se manifestar sobre o assunto.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 07/09/2015