08 set Assembleia Legislativa de Santa Catarina retoma negociações para compra de prédio do Senac
As negociações da Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina) para a compra do prédio do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) na Capital foram retomadas. O espaço, ao lado do Palácio Barriga Verde, seria suficiente para abrigar estruturas do Legislativo que estão dispersas em outros três prédios. Por ano, a Alesc paga R$ 779,6 mil em aluguéis. O Senac aceita deixar o local, mas quer manter as atividades em um espaço na região central.
Segundo o presidente da Alesc, Gelson Merisio (PSD), o prédio é o único que interessa ao Legislativo para ampliar a estrutura e concentrar na sede própria os 453 funcionários do Parlamento que trabalham nas unidades alugadas. “É o único viável, está ao lado e dispensa construção”, alega. O impasse, porém, é o mesmo encontrado pelo ex-presidente da Alesc Joares Ponticelli (PP), em 2013, quando lançou a intenção de compra: encontrar uma estrutura pronta e bem localizada para abrigar o Senac. “Ainda não temos”, adianta Merisio.
As negociações envolvem a instituição que oferece cursos técnicos para funcionários do comércio, o Legislativo e o governo do Estado. Como a Alesc não tem autonomia para efetuar a compra direta, a transação deve ser feita pelo Estado. Desta forma, a Alesc repassa os recursos ao governo, que cede o terreno ou a nova estrutura para ser permutada com o Senac pelo Legislativo.
“Em 2013, o Estado tinha o terreno, mas não no Centro de Florianópolis como o Senac gostaria, já que atende funcionários do comércio. Outra questão na época é que o Senac queria uma estrutura pronta, porque não poderia suspender as atividades”, lembra Ponticelli. Merisio alega que o Legislativo não tem pressa e diz aguardar o posicionamento do Senac. “Quando eles tiverem uma alternativa melhor, vamos negociar. O que fizemos foi apenas manifestar o interesse pelo local”, afirma.
A Secretaria de Estado da Administração, pela assessoria, confirmou que existem locais aptos para a permuta. Porém, alegou que “as tratativas do Legislativo estadual ainda não foram oficializadas”.
O Senac, também por meio da assessoria, informou que não vai se manifestar sobre o assunto.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 07/09/2015