17 dez Governo assina Decreto que cria Grupo para avaliar desastres naturais
O Governador Luiz Henrique da Silveira assina hoje (17 de dezembro) Decreto que oficializa a criação do Grupo Técnico Científico (GTC) encarregado de avaliar, identificar as causas e efeitos e estudar ações preventivas às catástrofes naturais em Santa Catarina. O ato ocorre às 14h, no salão nobre da Prefeitura de Blumenau. Na ocasião também será assinado protocolo de cooperação entre as instituições envolvidas, entre elas a Epagri/Ciram, a Fapesc e universidades catarinenses.
O Grupo foi criado a partir de reunião realizada no dia 4 de dezembro, na sede da Epagri/Ciram, em Florianópolis. O encontro foi convocado pelo presidente da Fapesc, Antônio Diomário Queiroz, a pedido do governador do Estado. Queiroz assumiu a coordenação geral do GTC, enquanto a coordenação técnica ficou dividida entre Hugo José Braga (Epagri/Ciram) e Zenório Piana (Fapesc).
O GTC tem prazo de seis meses para apresentar ao governo estadual uma avaliação técnica e científica das diferentes catástrofes naturais ocorrentes em Santa Catarina. Deverá também propor projetos preventivos
nas áreas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico e científico, visando a redução dos efeitos produzidos pelas catástrofes naturais recorrentes. “A proposta do governo é ter uma base científica e tecnológica para a definição de políticas públicas que evitem novas tragédias como a observada no mês passado”, esclarece o Presidente da Fapesc. Segundo ele, ainda é papel desse grupo tentar implementar, ao longo do próximo semestre, medidas concretas de prevenção.
Além da Epagri/Ciram e Fapesc o Grupo é composto por representantes da Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), Ufsc, Udesc, Unisul, Univille, Univali e Furb. Permanece aberto à participação de outras instituições municipais, estaduais, federais e internacionais.
As reuniões serão realizadas semanalmente, sempre às segundas-feiras, na sede da Epagri/Ciram, em Florianópolis. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 2 de fevereiro, quando iniciam as atividades de caráter interdisciplinar e transdisciplinar nas áreas de geotécnica e solos, meteorologia e clima, hidrologia, geoprocessamento, urbanismo,
monitoramento ambiental, educação ambiental, gestão florestal, tecnologia da informação e disciplinas sócio-econômicas.
Serão criados três grupos temáticos multidisciplinares:
– enchentes, inundações, deslizamentos e enxurradas;
– secas e estiagens.
– ciclones, tornados, furacões, ressacas e mudanças climáticas.
(Adjori/SC, 17/12/2008)