Uma boa ideia para desafogar a ilha

Uma boa ideia para desafogar a ilha

No 6º Fórum Internacional sobre Mobilidade Urbana, realizado ontem em Florianópolis, o superintendente de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cassio Taniguchi, defendeu a criação de empregos na região continental, para desafogar o trânsito em direção à Ilha de Santa Catarina. Conforme Taniguchi, 60% dos empregos são concentrados na ilha, causando os pesados congestionamentos que temos todos os dias, com extraordinária sobrecarga para as pontes. Se o comércio e o setor público são os que mais empregam, não há dúvida, como defendemos aqui há muito tempo, que muitas repartições federais, estaduais e municipais poderiam ser transferidas para o Continente. Em relação ao comércio fica mais difícil, pelas características dessa atividade, que segue a dinâmica urbanística e econômica de forma muito particular. Órgãos federais ou estaduais poderiam extrapolar os limites de Florianópolis, transferindo suas sedes para São José, Palhoça ou Biguaçu e contribuindo para reduzir o movimento em direção à ilha.

Bom exemplo

A Granfpolis (Associação dos Municípios da Grande Florianópolis) transferiu sua sede para o Continente para melhorar a mobilidade: é mais fácil um prefeito (o da Capital) deslocar-se até Capoeiras do que os outros 21 prefeitos ingressarem na ilha, como era até 2013. A associação realiza, na prática, muitas atividades que seriam próprias da Superintendência da Região Metropolitana. Tem lá até uma estrutura pronta para instalar a superintendência, que hoje está na ilha.

(Notícias do Dia Online, 27/04/2015)