20 fev Ponte Hercílio Luz reforma ganha novo fôlego
EMPRESA PORTUGUESA FECHA contrato com o Estado para fazer a obra emergencial. Contrato foi firmado no dia 10 de fevereiro e começa a ser executado após assinatura da ordem de serviço
O governo estadual fechou contrato com a Empa S.A Serviços de Engenharia – pertencente ao grupo português Teixeira Duarte – para execução das obras emergenciais da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. Os papéis foram assinados dia 10 de fevereiro, mas o acordo só foi publicado ontem no Diário Oficial do Estado.
A empresa será responsável pela construção da estrutura de sustentação do vão central da ponte e tem um prazo de 180 dias para concluir os trabalhos a partir da assinatura da ordem de serviço. O preço estipulado no contrato ficou em R$ 10,3 milhões.
A contratação foi celebrada um dia antes do governador Raimundo Colombo (PSD) viajar aos EUA, onde visitou a American Bridge, companhia sediada em Pittsburgh que está sendo sondada para realizar a restauração da ponte. A fase final das obras só poderá ter início após a conclusão da estrutura de sustentação: etapa nomeada de “Ponte Segura”.
A Empa já era tida pelo governo como uma “carta na manga” caso outras empresas se recusassem a assumir as obras emergenciais. Com a desistência da Roca no final de janeiro, as tratativas com a portuguesa foram retomadas.
O anúncio oficial demorou mais de uma semana após a assinatura do contrato porque se esperava que o governador, que está no exterior, voltasse ao Estado e desse publicidade ao fato pessoalmente.
Havia também a preocupação de que a divulgação da empresa pudesse comprometer as negociações, tendo em vista que, além da Roca, outra empresa, a TDB, também desistiu de assinar com o governo. Segundo o presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Wanderley Agostini, a ordem de serviço ainda não foi assinada.
A empresa precisa fazer inventário e vistoria do canteiro de obras e analisar a situação das gruas antes de reiniciar os trabalhos que estão paralisados desde a rescisão contratual com o Consórcio Florianópolis Monumento, em agosto do ano passado.
– O diretor de operações (da Empa) esteve aqui em Florianópolis. Trata-se de uma empresa tradicional no ramo, com expertise suficiente para realizar as obras – disse o presidente.
(DC, 20/02/2015)