23 jan Estudo aponta necessidade de obras urgentes nas pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, na Capital
Dividido em oito volumes, com um total de 162 páginas, além de fotos, inclusive subaquáticas, o estudo sobre a estrutura das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo foi entregue pelo Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) ao MP-SC (Ministério Público de Santa Catarina) na quarta-feira.
Nesta quinta-feira, o material chegou ao promotor Daniel Paladino. Considerado um diagnóstico sobre a situação das pontes que ligam o Continente à Ilha, o estudo apontou a necessidade de obras urgentes.
“As manifestações patológicas constatadas interferem na durabilidade, estabilidade e funcionalidade das estruturas, requerendo intervenções corretivas de curtíssimo prazo para mantê-las seguras, evitando acidentes que possam colocar em riscos seus usuários”, aponta o relatório.
A situação mais grave foi identificada na ponte Colombo Salles, a mais antiga, concluída em 1975, e nas passarelas, problema já identificado em vistorias do MP-SC. “O relatório aponta uma série de problemas, desde corrosão até estruturais, que precisam ser corrigidos. É sobre as duas, apesar de mais focado na Colombo Salles”, explica o promotor.
De acordo com Paladino, “o relatório é muito vasto e técnico”, e as orientações vão desde limpeza até troca de tubos e ferragens. Ele enfatiza que as estruturas “requerem medidas urgentes e corretivas”. “Se não for feito nada, existe risco concreto. Agora o mais importante é definir prazos”, salienta.
O MP-SC recorreu à 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital para obrigar o Deinfra a entregar o estudo sobre a estrutura das pontes. De acordo com decisão judicial de agosto de 2014, o Deinfra deveria ter apresentado o estudo no dia 16 de dezembro de 2014.
Ajuizado na quarta-feira, o pedido solicitava que o estudo fosse apresentado imediatamente e que fossem bloqueados R$ 80 mil dos ativos do Deinfra. Ainda na quarta, depois de ajuizada a solicitação, o departamento encaminhou a documentação.
Wanderley Agostini, secretário adjunto de Infraestrutura, que responde temporariamente pelo Deinfra, informou que o departamento não teve acesso ao teor do documento. O estudo foi realizado por uma em […] Veja mais!
(ND, 23/01/2015)