O turismo brasileiro está mais competitivo

O turismo brasileiro está mais competitivo

O país obteve, este ano, a maior nota da série histórica do Índice de Competitividade do Turismo Nacional, iniciada em 2008.

Em cerimônia realizada em Brasília, foram premiados pelo Ministério do Turismo e o Sebrae Nacional os destinos que mais evoluíram em 13 quesitos ligados ao turismo, a capital e a não capital que mais se desenvolveram no último ano e o destino número um do Brasil.

De acordo com o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o índice permite avaliar, ano a ano, a capacidade de um destino de se superar e alcançar níveis cada vez mais significativos de desenvolvimento.

“Estamos premiando aqueles que mais evoluíram como forma de estimular e reconhecer esse progresso”, disse.

“Também nos dedicamos a destacar os casos de boas práticas nos destinos, ações de sucesso que podem e devem ser multiplicadas, aplicadas a outros municípios respeitando as características e as demandas de cada localidade”, afirmou.

Em uma escala de 0 a 100, a média geral dos destinos monitorados foi de 59,5 pontos, sendo que as capitais obtiveram 68,2 pontos e os demais municípios 53,4 pontos em média. A ferramenta de monitoramento foi desenvolvida pelo Ministério do Turismo e pelo Sebrae, com execução da Fundação Getúlio Vargas.

O índice mede a evolução de 65 destinos considerados indutores do turismo brasileiro, com o propósito de desenvolver o setor e destacá-lo como atividade econômica essencial ao desenvolvimento do país.

As dez cidades com o melhor nível de desenvolvimento turístico foram: São Paulo (SP) – 82,5 pontos; Porto Alegre (RS) – 80; Belo Horizonte (MG) – 78,5; Rio de Janeiro (RJ) – 78,5; Curitiba (PR) – 77,9; Foz do Iguaçu (PR) – 76,9; Recife (PE) – 76; Brasília (DF) – 75,2; Salvador (BA) – 75 e Florianópolis (SC) – 74,2.

Para o presidente do Sebrae Nacional, Luiz Barretto, o Índice de Competitividade do Turismo é uma ferramenta que aumenta o conhecimento sobre a realidade da atividade turística nas diversas regiões brasileiras, instrumento fundamental para melhorar a gestão dos destinos turísticos nacionais.

“O setor de turismo é formado, majoritariamente, por pequenos negócios. Elevar o patamar de competitividade dessas empresas é crucial para assegurar a sua sobrevivência no mercado”, disse.

Para ele, a melhor forma de contribuir é oferecer dados estratégicos para subsidiar ações de gestores públicos e da iniciativa privada.

Hoje, o Brasil conhece mais sobre o turismo brasileiro do que há seis anos, quando lançou a primeira edição do índice de competitividade.

“Nosso conhecimento sobre os destinos é maior, e por isso conseguimos planejar ações de forma mais incisiva e eficiente”, disse o secretário nacional de Políticas de Turismo, Vinícius Lummertz.

“A construção do índice de competitividade foi feita por FGV, Sebrae e MTur, três mãos fortes e dedicadas à formulação deste indicador, dando peso para cada uma das dimensões, para que refletisse a realidade dos destinos turísticos brasileiros”, comentou o coordenador do Núcleo de Turismo da FGV, Luiz Gustavo Barbosa.

O estudo avaliou a evolução dos destinos em 13 aspectos que compõem a atividade turística: infraestrutura geral, qualidade de acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos, marketing e a promoção do turismo, políticas públicas, cooperação regional, monitoramento, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais.

A metodologia do índice considerou prerrogativas do Índice de Competitividade do Fórum Econômico Mundial, que avalia diversas dimensões do setor em escala global.

Confira os premiados:

Bento Gonçalves(RS)

Belo Horizonte(MG)

Cuiába(MT)

Campo Grande(MS)

Fernando de Noronha(PE)

Ilhabela(SP)

Natal(RN)

Ouro Preto(MG)

Pirenopólis(GO)

Petrólis(RJ)

Porto Seguro(BA)

São Paulo(SP)

Salvador(BA)

Teresina(PI)

Vitória(ES)

(PF, 17/12/2014)

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