12 dez Reunião na comunidade discute desassoreamento
Classificado como o segundo maior manguezal urbano do Brasil, a bacia do Itacorubi passa por um importante processo de limpeza. Parte da primeira etapa foi concluída e, para que se possa iniciar a segunda, licenças ambientais precisam ser liberadas.
Na quarta-feira (10) uma reunião comunitária com segmentos organizados do entorno da bacia apresentou não só o projeto de desassoreamento, como também e de conscientização ambiental que será implantado na cidade.
Nesta primeira etapa, a limpeza foi realizada do canal Buriti até a avenida Madre Benvenuta, uma área de aproximadamente 650 metros. Agora, a limpeza acontece da avenida Madre Benvenuta em direção à nascente do rio Sertão. Toneladas de material já foram retiradas até o momento.
Com o objetivo de prevenção a novos desastres hídricos no local, como já registrados em outras épocas, e conservando o manguezal com suas características naturais, foi criado em paralelo um projeto de conscientização ambiental voltado não só aos moradores do entorno, como também a segmentos organizados.
O trabalho abrangerá escolas, estudantes, associação de moradores, ONGs, associações comunitárias e demais pessoas que estejam interessadas em debater o assunto.
O programa prevê:
– reuniões comunitárias;
– palestras lúdicas;
– visitas ao Museu do Lixo, localizado na Comcap;
– palestras para operários;
– cursos de capacitação;
– confecção de cartilhas;
– placas educativas;
– outdoor;
– corrida rústica.
Um dos participantes da primeira reunião comunitária realizada e morador do bairro Santa Mônica, Giovani Santoro, contou que há muito tempo debate o assunto. “Estou muito satisfeito com o prefeito Cesar Souza Junior, ele prometeu o desassoreamento do rio e está realizando sua promessa”.
O secretário adjunto de Obras, Américo Pescador, falou sobre a primeira etapa que está em execução e pediu apoio da comunidade para que este projeto seja totalmente concluído. “Nosso desafio para podermos iniciar a segunda etapa é que dependemos de licenças ambientas e as mesmas precisam ser liberadas”.
(PF, 11/12/2014)