10 dez Promotor do Gaeco continua trabalhando nos inquéritos da Operação Ave de Rapina
O coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), promotor Alexandre Grazziotin, até as 21h desta terça-feira (9) não tinha entregado à Justiça a denúncia sobre os dois primeiros inquéritos da Operação Ave de Rapina da PF (Polícia Federal).
Sem adiantar quais serão os envolvidos denunciados, Grazziotin informou estar trabalhando na conclusão do relatório que pode transformar os indiciados pela PF em réus. O promotor deixou aberta a possibilidade de que as denúncias fossem enviadas à Justiça por meio do sistema eletrônico ainda durante a noite.
Nesse primeiro momento, o coordenador do Gaeco entregará à Justiça os dados sobre as fraudes relacionadas com as empresas contratadas pela Prefeitura de Florianópolis para gerenciar e fiscalizar o trânsito com as empresas Eliseu Kopp, Focalle e Sinasc.
O segundo inquérito será apenas na participação do vereador Marcos Aurélio Espíndola, o Badeko, e demais diretores da Fundação Franklin Cascaes. O inquérito que investigou a participação de 14 vereadores no projeto de lei Cidade Limpa e dez empresários de mídia exterior ainda não foi recebido pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).
Nesta terça-feira circulou a informação de que Badeko poderia ganhar a liberdade da Central de Triagem da Agronômica, onde está preso desde o dia 12 de novembro, quando foi deflagrada a Operação Ave de Rapina.
O advogado do vereador, Lídio Moisés da Cruz, esteve na penitenciária à tarde e negou que seu cliente deixaria a prisão ontem. No entanto, afirmou que isso deve acontecer após o Gaeco ofertar denúncia contra os indiciados. “Com a denúncia não há motivos para a manutenção da prisão preventiva”, disse.
(ND, 09/12/2014)